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Brasil colabora com processo eleitoral na Guiné-Bissau

As eleições presidenciais e legislativas da Guiné-Bissau estavam marcadas, originalmente, para o dia 24 e novembro de 2013, mas foi adiada duas vezes por razões financeiras e logísticas.

13/04/2014 às 12h36, Por Kaio Vinícius

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Apesar da ruptura das relações bilaterais após o golpe de Estado aplicado por forças militares após o primeiro turno das eleições de março de 2012, o Brasil presta cooperação técnica nas eleições presidenciais e legislativas que ocorrem neste domingo (13) na Guiné-Bissau. Uma missão formada por seis técnicos de diversas áreas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais trabalha no país desde fevereiro na organização da maior votação da história do país e que marcará a volta do regime democrático. De acordo com o TSE, o objetivo da missão brasileira é contribuir na criação de um banco de dados de 775 mil eleitores cadastrados e auxiliar na formação de técnicos locais que possam processar as informações. Um grande recenseamento foi realizado no país entre dezembro de 2013 e fevereiro deste ano, elevando o número de eleitores registrados para mais de 180 mil, aumento de mais de 30% no número 593 mil aptos a votar em 2012. O recenseamento gera otimismo em relação à legitimidade do resultado. Em entrevista à Rádio da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o embaixador Antonio Patriota, representante brasileiro junto ao órgão, disse que o recadastramento eleitoral é um “fator que ampliou o eleitorado e diminuiu a margem para fraudes e alegações de fraudes”. Pelo Brasil, Patriota assumiu, em janeiro, a presidência da Comissão de Consolidação da Paz da ONU e visitou a capital do país, Bissau, para iniciar o planejamento de ações estratégicas a serem desenvolvidas pela comissão após as eleições.As eleições presidenciais e legislativas da Guiné-Bissau estavam marcadas, originalmente, para o dia 24 e novembro de 2013, mas foi adiada duas vezes por razões financeiras e logísticas. Após o recenseamento e a doação de US$ 30 milhões por parte da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, do Timor Leste e da União Europeia, o pleito finalmente se realiza hoje. Cerca de 370 observadores internacionais estarão no país acompanhando as eleições, que contarão com 2.983 mesas de votação, sendo 28 em outros seis países, para guineenses residentes no Senegal, na Gâmbia, na Guiné-Conacri,  em Cabo Verde, Portugal, na Espanha e França. (Agência Brasil)

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