Piloto aterissa por engano em aeroporto 'desativado' em Vitória da Conquista; ocupantes são conduzidos à delegacia

Mais um acidente aéreo na Bahia foi registrado em Vitória da Conquista, na terça-feira (19). Isso porque, um piloto da aeronave de matrícula PT-NKQ, modelo Embraer 711C pousou por engano em um aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo desativado há cinco anos na cidade. O piloto não se feriu.

De acordo com informações do Blog do Anderson, parceiro do Acorda Cidade, o destino final do piloto era o Aeroporto Glauber Rocha, na mesma localidade. Com o pouso na pista abandonada, houve um impacto no avião, por conta da pista deteriorada. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram acionadas e estiveram no local.

De acordo com informações apuradas pela Agência Brasil junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião está registrado em nome de um escritório de advocacia, sediado em João Pessoa, na Paraíba.

Informações apuradas pela reportagem também apontam que o Aeroporto Glauber Rocha foi informado do pouso do avião, que não ocorreu. A distância entre os dois aeroportos em Vitória da Conquista é de 7,5 quilômetros. Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), ficará responsável pela investigação do caso.

Não há informações aindal sobre quantas pessoas estavam a bordo e nem qual era o itinerário que constava no plano de voo. O avião de pequeno porte deve ser retirado do local ainda nesta quarta-feira (20), via terrestre.

Ocupantes são conduzidos pela PM

Ainda segundo informações do Blog do Anderson, os ocupantes do avião foram conduzidos ao Distrito Integrado de Segurança Pública, dentre eles, o piloto e mais quatro passageiros. Após o pouso de emergência, o grupo deixou o local em uma caminhonete que apresentava irregularidades judiciais. Eles foram levados para a 78ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) devido à restrição judiciária, após voltar de um suposto almoço que durou em torno de duas horas. 

Somente algumas pessoas retornaram porque outros tinham compromissos, informaram os ocupantes à polícia. Elas foram encaminhadas para a delegacia, onde prestaram depoimento. 

Para transportar os ocupantes, a caminhonete teve acesso pelo aeroporto através da entrada do Batalhão do Corpo de Bombeiros, que fica próximo à pista e que estava com o portão aberto no momento.

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