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Período de estiagem aumenta riscos de queimadas em vegetação, diz major do Corpo de Bombeiros

As pessoas podem ligar para o 193 para tirar dúvidas ou realizar denúncias.

14/01/2023 às 18h00, Por Laiane Cruz

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A prática de atear fogo em lixo ou folhas secas próximo a locais onde há vegetação é crime ambiental e deve ser denunciada, alertou o major Luciano Alves, comandante do 2º Grupamento de Bombeiros Militares de Feira de Santana.

Com a chegada do verão, os efeitos da estiagem se intensificam sobre vegetações tanto na zona rural quanto em áreas urbanas, aumentando o risco de queimadas.

“De janeiro a novembro de 2022, tivemos 102 casos de queimadas, os quais chamamos de incêndio em vegetação. Houve uma diminuição significativa se formos comparar ao ano de 2021, quando de janeiro a dezembro, foram 222 casos. Como tivemos um período maior de chuva em 2022, isso colaborou para que houvesse um menor número de casos. Apesar da diminuição dos registros, esse tipo de ocorrência ainda impacta muito a população e a sociedade, que ali pode ser afetada por uma queimada ou incêndio em vegetação desse tipo”, explanou o major do 2º GBM.

Luciano Alves destacou que as causas destes incêndios, em sua maioria, são de origem humana.

“Muitas pessoas dizem que as causas dos incêndios é porque a vegetação está muito seca, e os raios solares podem pegar em um vidro. No geral, são ocorrências de origem humana. O ser humano coloca fogo no lixo ou queima uma pequena quantidade de folhas, perde o controle totalmente e isso se propaga. E a vegetação estando muito seca vai propagar muito mais rápido. Em casos raros pode acontecer através dos raios”, explicou.

Segundo o major, o caso mais recente de queimada ocorreu em uma área próxima ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), o que causou muitos transtornos à população.

“Infelizmente existe ainda uma prática de colocar fogo em lixo ou queimar algumas folhas. Em um caso mais recente, tivemos ali próximo ao Hospital Clériston Andrade uma ocorrência o que causou um transtorno muito grande à população. O que nós temos que fazer é uma campanha de prevenção, perceber que existe o risco desse tipo de ação, que é você perder o controle, e o fogo atingir uma residência, um comércio, pessoas serem intoxicadas por aquela fumaça ou ter queimaduras”, frisou.

A zona rural, conforme Luciano Alves, sofre com ocorrência de maior proporção. Ele lembrou ainda que a Bahia passou recentemente por um período de incêndios florestais, que afetaram muito a região oeste e centro-oeste, próximo à cidade de Barreiras e da região da Chapada Diamantina.

“E agora no verão vem acontecer da vegetação de Feira de Santana ficar mais seca, tem o período de estiagem. A população pode ligar para o 193 e também pode conversar, tentar combater, falar sobre os riscos quando encontrar alguém que está colocando fogo no lixo, próximo a vegetação, tocando fogo em folhas em vegetações já mortas, dizer que pode perder o controle e afetar os moradores das redondezas. As pessoas podem tentar fazer um controle, se isso não oferecer risco para o cidadão. E depois podemos fazer o salvamento e controlar um incêndio desse tipo. É crime ambiental e pode ser denunciado aos órgãos ambientais”, orientou o major do Corpo de Bombeiros.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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