Alisson, goleiro da Seleção Brasileira, pode ganhar prêmio alternativo de melhor jogador do mundo

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O último atleta brasileiro a conquistar o prêmio de melhor jogador pelo prêmio da Fifa foi Kaká, em 2007, quando atuava pelo Milan. De lá pra cá, nem a Fifa ou qualquer outra entidade destinou ao jogador brasileiro tal premiação Já faz tempo que o jogo na TV de um atleta nacional tem encantado observadores estrangeiros.

Mas um goleiro pode mudar esse cenário neste ano. Alisson, atleta do Liverpool e da seleção brasileira, está entre os dez indicados da 10ª edição do Globe Soccer Awards, premiação "alternativa" que aponta os melhores jogadores do mundo no ano.

Entre os homens, são sete indicados: Cristiano Ronaldo (Juventus), Messi (Barcelona), Bernardo Silva (Manchester City) e um quarteto do Liverpool, da Inglaterra, formado por Alisson, Salah, Mané e Van Dijk.

Vale lembrar que Alisson foi escolhido o melhor goleiro da Europa em eleição realizada pela Fifa, no ano passado. Ele é peça fundamental no esquema do alemão Jurgen Klopp, e já conquistou, entre outros títulos, a Liga dos Campeões da Europa.

Em entrevista ao jornal Marca, da Espanha, Alisson comemorou o fato ser reconhecido pelo trabalho que tem feito pelo seu clube. Ele, no entanto, alega que é difícil conquistar o prêmio de melhor do mundo atuando no gol. “Li as notícias e isso me orgulha, mas eu sei que não é fácil, ainda mais para um goleiro. Mas eu tenho a consciência tranquila. Significa que estou fazendo bem o meu trabalho e sendo valorizado. O goleiro não faz gols, mas os evita. E as pessoas gostam de celebrar gols, é o momento mais importante do futebol. Eu acredito que é por isso que os atacantes se destacam mais nas premiações”, comentou.

Ainda que não vença a disputa geral do prêmio, Alisson foi escolhido o melhor goleiro do mundo pela Fifa neste ano, ao derrotar Ter Stegen, do Barcelona, e o também brasileiro Ederson, do Manchester City.

Após Kaká, em 2007, o jogador mais próximo de conquistar o prêmio de melhor jogador do mundo foi Neymar. Em 2015 e 2017, o brasileiro ficou entre os três melhores do planeta no prêmio The Best, da Fifa, ao lado de Cristiano Ronaldo e Messi. Ele não conquistou o troféu em nenhuma das oportunidades.

Mas, se no masculino a situação do Brasil é complicada, no feminino a atacante Marta é motivo de orgulho. A jogadora já conquistou o prêmio de melhor atleta do mundo em seis oportunidades: 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018. Neste ano, a vencedora do prêmio foi a norte-americana Megan Rapinoe, estrela da seleção dos Estados Unidos na conquista da Copa do Mundo, disputada na França.

Marta, no entanto, está entre as dez mulheres escolhidas pelo Globe Soccer Awards para concorrer ao prêmio. Ela enfrenta norueguesa Ada Hegerbert, as norte-americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe, a francesa Amandine Henry, a britânica Lucy Brone e a holandesa Sari Van Veenendaal.