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A exposição 'Entrelinhas', do artista plástico Ricardo Jerônimo, chega a Feira de Santana

A exposição estará disponível para visitação de 11 de outubro a 11 de novembro, a partir das 19 horas.

04/10/2023 às 16h06, Por Agenda Cultural

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Foto: Divulgação

A mostra Entrelinhas, do artista plástico Ricardo Jerônimo, chega ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) em Feira de Santana. A exposição estará disponível para visitação de 11 de outubro a 11 de novembro, a partir das 19h. O tema da mostra é a representação de figuras femininas.

Sobre a exposição

A exposição Entrelinhas é composta por treze gravuras que têm em comum a técnica e o tema. A xilogravura é a técnica que consiste no desenho em alto-relevo em uma placa de madeira que serve como chapa para a impressão em papel. E o tema, é a representação de figuras femininas. Há um cuidado com a variedade da representação das mulheres, embora essas variações sejam muitas vezes sutis.

Salvo exceções, as mulheres dessas gravuras possuem uma postura pouco dinâmica, como se estivessem posando para um retrato. Isso faz com que a atenção se desloque dos grandes movimentos e se concentre nos detalhes (nas entrelinhas), como na posição dos braços, na tensão ou relaxamento dos ombros, ou nos olhares, que podem passar tédio, faceirice ou tristeza profunda, mas que são sempre expressivos.

Não podemos deixar de mencionar que a xilogravura é imediatamente associada à iconografia nordestina. Mesmo sem usar os símbolos da xilogravura nordestina, o traço de Jerônimo remete a essa tradição. A técnica usada também confere uma identidade visual marcante às gravuras, impressas em preto e branco e passam a sensação de movimento.

Sobre Jerônimo

O artista plástico Ricardo Jerônimo, ou apenas Jerônimo, como passou a assinar desde 1998, possui uma trajetória artística de quase 50 anos. Iniciou a carreira em Feira de Santana em 1974 com uma exposição individual no Museu Regional (atualmente o Museu de Arte Contemporânea) e já expôs em vários locais, como a Galeria 13 do TCA (Salvador, 1988), na Galeria do Conselho (Salvador, 2006), Museu Casa do Sertão (Feira de Santana, 2015) e o Palacete as Artes (Salvador, 2019), dentre outros.

É autor de uma obra vibrante, vasta e versátil, que circula por técnicas diversas, como a pintura, o desenho, a escultura e a gravura. Natural de Feira de Santana, a cultura sertaneja marcou profundamente sua obra, na qual as figuras de homens e mulheres sertanejos são recorrentes. Em outra ponta da sua expressão estilística, o artista se aproxima da experiência coletiva dos arquétipos e dos símbolos por meio de formas abstratas e cores vibrantes. Atualmente mora em Ibicoara, Bahia, onde mantém seu ateliê.

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  1. Ricardo desenvolve um trabalho espírita-social de valor, levando adiante um dom que Deus lhe deu, para ser útil aos irmãos durante seu tempo na vida física.

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