Polícia

Jovem de 24 anos é condenado a 33 anos de prisão em regime fechado por duplo homicídio em 2016

O crime ocorreu por volta das 22h do dia 21 de novembro de 2016, motivado por vingança.

14/09/2021 às 17h04, Por Laiane Cruz

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Laiane Cruz

Atualizada às 21:26

Foi condenado a 33 anos de prisão, na tarde desta terça-feira (14), o réu Pedro Henrique Bastos Cerqueira, de 24 anos, conhecido como Peu. Ele foi julgado no Fórum Filinto Bastos por ter matado a tiros, em companhia de um comparsa ainda não identificado, Luan Oliveira Santos Souza e Endrel Carneiro Adorno Santana).

O crime ocorreu por volta das 22h do dia 21 de novembro de 2016, motivado por vingança, pela morte de Caíque Emerson de Jesus, em um shopping de Feira de Santana. No dia do duplo homicídio, Endrel foi morto porque estava dentro do imóvel em que Luan tentou se esconder.

O júri

O promotor de Justiça Rafael Carvalho atuou na acusação e o advogado Paulo Gilberto, na defesa. Ao final da audiência, o Conselho de Sentença condenou o réu, e a juíza Márcia Márcia Simões Costa, Titular da Vara do Júri, aplicou uma pena de 16 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado por cada vítima, totalizando 33 anos.

Para o advogado de defesa de Pedro Henrique, Paulo Gilberto, o resultado foi injusto, visto que nenhuma testemunha apontou nos autos a autoria do crime.

“Tanto é que manifestamos o interesse de impetrar o recurso de apelação, e assim foi feito. Vamos para o tribunal guerrear, no sentido de conseguir uma pena justa ao acusado. Nos autos, nenhuma testemunha afirmou a autoria dos fatos. Então a lei prevê o instituto do indulto ao réu, e a defesa acredita que deveria ser respeitado nesse momento, pois na dúvida se absolve o réu, não o condena a uma pena esdrúxula”, declarou o defensor.

Já o promotor Rafael Carvalho afirmou que a pena foi aplicada porque havia provas suficientes da participação do réu no duplo assassinato.

“Infelizmente é um jovem que desde a sua adolescência já está ligado à prática de delitos e que praticou esse duplo homicídio qualificado, matando dois jovens também. Portanto, a decisão foi correta. A defesa recorreu, mas no entendimento do Ministério Público havia provas cabais da participação do acusado no crime, e acredito que dificilmente o Tribunal de Justiça vai rever essa condenação. Pode eventualmente reduzir um pouco a pena, mas anular o júri, não acredito que aconteça. O Ministério Público ainda vai analisar a sentença, com relação à aplicação da pena, mas como são dois homicídios, há a soma, então é uma pena que parece justa”, informou o promotor ao Acorda Cidade.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade. 

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