Política

Fernando Torres é eleito presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana; veja como foi a votação

Foram 20 votos a favor e uma abstenção.

01/01/2021 às 17h12, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

Com 20 votos favoráveis e uma abstenção, foi eleita após sessão de posse de vereadores, prefeito e vice-prefeito, a mesa diretiva da Câmara Municipal de Feira de Santana, que tem como presidente eleito o vereador Fernando Dantas Torres, que concorreu em chapa única. 

Sem nenhum voto contra e com uma abstenção do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), a mesa diretiva do biênio 2021/2022 é composta pelos seguintes vereadores:

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Presidente: Fernando Torres (PSD)
1º Vice-presidente: Sílvio Dias (PT)
2º Vice-presidente: Paulão do Caldeirão (PSC)
3ª Vice-presidente: Zé Curuca (DEM)
1ª Secretária: Lú de Rony (MDB)
2ª Secretária: Eremita Mota (PSDB)
3º Secretário: Galeguinho (PSB)

Inicialmente a eleição teria três chapas que seriam presididas por Zé Carneiro, candidato à reeleição, Fernando Torres, e Sílvio Dias, no entanto, às vésperas da posse apenas Fernando Torre manteve a candidatura. A composição da mesa foi selecionada nesta sexta-feira (1) após uma reunião entre todos os vereadores, depois que foram empossados. A sessão ficou suspensa por alguns minutos, até que a composição fosse formada.

A abstenção de Jhonatas

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Jhonatas foi o único vereador a abster-se do seu voto e explicou as razões de sua decisão em uma declaração de voto ao final da votação dos 21 edis.

“Duas razões simples, a primeira é que em caso de disputa eu não teria dúvida de me posicionar, e a posição seria tudo aquilo que é necessário para derrotar o governo, no caso de uma chapa de coalizão. Me parece que tem uma aposta dada ainda, embora a oposição compunha formalmente, por que isso é previsto inclusive do próprio regimento da casa. Me parece. Ainda é uma aposta, ainda é uma esperança, uma expectativa. Me parece que é um compromisso que se espera, que se cumpra, que haja respeito a posição de oposição nesta casa e mais do que isso, a necessidade de independência dessa casa frente aquilo que a prefeitura muitas vezes impõe, como fato consumado. E é nesse sentido que faço a declaração de voto, o que se vê ainda e isso significa muito trabalho e muito compromisso de todas e todos nós, para honrarmos o mandato popular e, especialmente, fazermos essa casa recuperar o papel de altivez, que na minha avaliação, faltou nos últimos anos. Essa é a minha declaração.

Na opinião de Fernando, a abstenção de Jhonatas não foi a negação do voto, nem contra a chapa, mas a abstenção do projeto.

Saiba mais: Presidente da câmara, Fernando Torres agradece apoio de vereadores de oposição e do deputado federal Zé Neto

Corregedoria

Além da votação da mesa diretiva também houve após a solenidade de posse dos vereadores nesta sexta-feira, a votação da Corregedoria da Câmara. Apenas os vereadores Correia Zezito e Luiz da Feira se candidataram. Com 14 votos a 5 e uma abstenção do vereador Ron do Povo, foi eleito o vereador Luiz da Feira.
 

Perfil do presidente

 Fernando Dantas Torres (PSD) – 3.179 votos. O empresário e ex-deputado estadual e federal Fernando Torres, 52 anos, ocupa uma cadeira na Câmara de Vereadores de Feira de Santana em 2021 após, 17 anos, e já assume como presidente da Câmara, cargo que concorreu em chapa única, após desistência à reeleição do presidente anterior Zé Carneiro, que faz parte de seu mesmo grupo. Natural de Feira de Santana, Fernando Torres, 52 anos, tem ensino médio completo e atua como empresário nos setores de construção civil e postos de combustíveis, presidindo o Grupo Piraí, em Feira de Santana. Foi membro do Sindicato dos Combustíveis de Salvador, em 2000 filiou-se ao Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), tendo concorrido ao cargo de vereador de Feira de Santana nas eleições municipais de 2000. Foi eleito ao receber 3.643 votos, tendo liderado seu partido durante o mandato.

Com o fim do mandato no legislativo de Feira de Santana, em 2004, deixou também seu partido, tendo trocado de sigla em seguida, quando ingressou nos quadros do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), do qual assumiu a presidência do diretório municipal. Também por este partido, pleiteou uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) nas eleições de 2006, obtendo êxito com meio uma votação de 29.476, que o levou a ser empossado no início do ano seguinte.

No mandato em referência, foi membro das comissões de Defesa do Consumidores e de Defesa da Mulher e também da de Direitos Humanos e Segurança Pública, da qual foi presidente. Neste período, mudou novamente de legenda, tendo deixado o PRTB para ingressar no partido do Democratas (DEM), oriundo da refundação do PFL. Pelo DEM, foi candidato então ao Legislativo Federal nas eleições de Outubro de 2010. Recebeu, na ocasião do pleito, 79.204 votos, e com isso, assumiu condição de titular na Câmara dos Deputados para a legislatura que se iniciava em Fevereiro seguinte. Logo no início do mandato, no entanto, deixou o DEM para participar da fundação de um novo partido, denominado Partido Social Democrático (PSD). Casou-se e teve três filhos.
 

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