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Fábio Assunção decide doar direitos autorais de música para tratamento de dependentes

Em seu perfil oficial no Instagram, Fábio resolveu comentar a ação após repercussão do fato na mídia.

22/01/2019 às 07h43, Por Maylla Nunes

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O ator Fábio Assunção entrou em acordo com o cantor Gabriel Bartz sobre a música “Fábio Assunção”, canção que ganhou notoriedade no ano de 2018. De acordo com o colunista Leo Dias, as partes decidiram que vão doar os direitos autorais do single para instituições dedicadas ao tratamento de dependentes químicos.

Vale lembrar que o ator já passou por momentos conturbados em sua vida quando teve "uso exagerado e uma relação obsessiva” com as drogas.

Em seu perfil oficial no Instagram, Fábio resolveu comentar a ação após repercussão do fato na mídia: "Oi Gente… Eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção. Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias". 

A canção “Fábio Assunção” também faz parte do set list da banda baiana La Fúria, que gravou junto com Bartz uma nova versão. O clipe no YouTube já alcançou quase dois milhões de visualizações. 

Diante do sucesso do single, Leo Dias também adiantou que outros nomes da música como os cantores Léo Santana e Wesley Safadão pretendem adicionar “Fábio Assunção” em seus repertórios durante o próximo Carnaval.

" Oi Gente… eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção.

Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias.

Para além disso, eu quero dizer que jamais me passou pela cabeça censurar a criatividade das pessoas, quando vi a tal zueira tomar proporções gigantescas como a música. Mas entre não censurar e deixar de conscientizar, existe um abismo que não me conforta.

15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem.
 

Foi pensando nisso que eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização de quem pode ainda acreditar ser um super herói. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização das pessoas.
 

Nós não somos super heróis. Cuide de vc, cuide de quem você ama, cuide dos seus amigos nas festas. Seja responsável. Olhe pro outro e pra você, e se estiverem passando dos limites, ativem o modo! Lembrem que o Fabão aqui respeita a zueira, ama a brincadeira, mas quer vocês bem e vivos! Fortes, felizes e conscientes de seus atos e de suas vidas. 

Fonte: Bahia Notícias

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Oi Gente… eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção. Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias. Para além disso, eu quero dizer que jamais me passou pela cabeça censurar a criatividade das pessoas, quando vi a tal zueira tomar proporções gigantescas como a música. Mas entre não censurar e deixar de conscientizar, existe um abismo que não me conforta. 15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem. Foi pensando nisso que eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização de quem pode ainda acreditar ser um super herói. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização das pessoas. Nós não somos super heróis. Cuide de vc, cuide de quem você ama, cuide dos seus amigos nas festas. Seja responsável. Olhe pro outro e pra você, e se estiverem passando dos limites, ativem o modo! Lembrem que o Fabão aqui respeita a zueira, ama a brincadeira, mas quer vocês bem e vivos! Fortes, felizes e conscientes de seus atos e de suas vidas. @gabrielbartz @brunomagnatareal

Uma publicação compartilhada por Fabio Assunção (@fabioassuncaooficial) em Jan, 2019 às 6:25 PST

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