Feira de Santana

Moradores do residencial Iguatemi prejudicados por incêndio ainda não conseguiram aluguel social

O diretor do Departamento de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social, Carlos Lacerda destacou que ao diz respeito a prefeitura, todo o apoio foi dado aos moradores.

16/01/2019 às 11h27, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso e Ney Silva

Atualizada às 12:25

Ainda não conseguiram o aluguel social, os moradores do bloco 14 do residencial Iguatemi, do programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro Mangabeira, em Feira de Santana, que no início do mês de dezembro tiveram seus apartamentos destruídos por causa de um incêndio. Na tragédia cinco pessoas morreram e três ficaram feridas.  A dona de casa Joceli Silva Santos, explicou ao Acorda Cidade como está a situação.

“Ninguém conseguiu ainda. Estou morando na casa de uma amiga, pois no momento não tenho condições de pagar aluguel, estou com um filho desempregado e estou sozinha pra cobrir todas as despesas. Essa amiga está me ajudando até eu ter um lugar para ficar. Até agora a gente não sabe quanto tempo vai demorar pra reconstruir o prédio. Temos um seguro via Caixa, mas ainda está dependo do pessoal da Defesa Civil levar os documentos para ser liberada a reforma do prédio”, afirmou.

Além disso, a moradora Joceli Santos reclamou sobre a indefinição com relação a falta de energia, que também está afetando o abastecimento de água nos imóveis.

“A Coelba não se pronunciou em relação a nada. A parte elétrica está toda destruída e queremos que a Coelba resolva. Não tem abastecimento de água, pois depende de energia para a água subir para o bloco. Além disso, a Embasa continua mandando os recibos, mesmo sem ter morador lá”, destacou.

O diretor do Departamento de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social, Carlos Lacerda, destacou que em relação a prefeitura, todo o apoio foi dado aos moradores.

“A maioria das pessoas está sendo acompanhada pelo Cras. Em relação ao aluguel social nós nos colocamos a disposição de todas as pessoas que foram vitimadas com esse acidente. Mas na hora da locação do imóvel algumas pessoas apresentam na documentação o recibo de compra e venda e temos alguns critérios a serem seguidos. Não pode ser um recibo de compra e venda e sim a escritura e os tributos pagos para que possamos locar o imóvel para o aluguel social. A Defesa Civil esteve no local, visitou, elaborou o relatório, mas não depende só disso. É necessário também o relatório da Polícia Técnica para verificar a verdadeira causa do acidente”, explicou.

As gerências da Coelba e da Embasa não responderam aos questionamentos do Acorda Cidade.

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