Feira de Santana

Coquetéis molotov são arremessados em garagem de empresa de ônibus em Feira de Santana

Não há informações sobre quem jogou os coquetéis na garagem da empresa, que fica localizada no bairro Novo Horizonte, e a Polícia Civil investiga o caso.

30/01/2018 às 10h49, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Na manhã desta terça-feira (30), foram arremessados na garagem da empresa de ônibus Rosa, em Feira de Santana, três coquetéis molotov. Os artefatos são compostos químicos, líquidos e inflamáveis, que podem causar incêndio e explosões.

Foto: Divulgação/Ascom empresa Rosa

Não há informações sobre quem jogou os coquetéis na garagem da empresa, que fica localizada no bairro Novo Horizonte. O material foi recolhido, não aconteceram explosões, e a Polícia Civil investiga o caso. O clima na cidade está tenso em razão da licitação do transporte alternativo. Um carro transportando vários pneus também foi conduzido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), para o complexo de delegacias.

O secretário municipal de transportes e trânsito, Saulo Figueiredo, afirmou que só através de investigações será possível identificar os autores. Segundo ele, ainda não é comprovada a relação dos protestos com a questão da licitação do alternativo.

Desde a semana passada, tumulto e confusão envolvem o processo licitatório. Os trabalhadores do transporte alternativo não concordam com os moldes da licitação e relatam que além de reduzir o número de vagas, ela exclui uma série de direitos da categoria. Eles também alegam que há perseguição e o pagamento altas taxas de impostos.

Saulo Figueiredo relatou que foi adotado um forte esquema de segurança na cidade para hoje e que não houve nenhum incidente até o momento. A licitação está acontecendo e os licitantes exercendo seus direitos. Segundo ele, se houver necessidade a prefeitura irá ampliar o número de vagas do transporte alternativo.

Foto: Acorda Cidade

“Se a população clamar por isso haverá o chamamento de outras pessoas para proporcionar o serviço ao povo. Somos pessoas muito sérias e há 17 anos eu sou servidor público de carreira. Jamais perderia meu tempo praticando perseguições. O que queremos trazer é a melhoria do serviço para as pessoas. Nos preocupamos com a coletividade”, declarou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

 

Leia também: Forte aparato policial acompanha licitação do transporte alternativo; cobradora grávida é algemada

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