Qualificação profissional é principal chave para entrar no mercado de trabalho

^{Andrea Trindade}

Não é mais novidade dizer que qualificação é a principal chave para entrar no mercado de trabalho. O que se ouve com frequência são pessoas dizendo que existem vagas, mas que não são preenchidas por falta de profissionais com o perfil desejado. Esse detalhe ajuda ampliar a taxa de um dos problemas sociais que atinge muitos brasileiros, o desemprego.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as taxas de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil em janeiro de 2008 apresentaram um índice de 8%, registrando uma variação positiva de 0,6 pontos percentual em relação a dezembro de 2007. Contudo, o índice retrocedeu, em relação a janeiro do ano passado, quando foi de 9,3%.

Na hora da busca pela sonhada vaga é importante ter no currículo itens relacionados à capacitação e na hora da entrevista calma e segurança. Segundo a responsável pela equipe de recrutamento e seleção do IEL/Feira de Santana, Suzana Souza, umas das características positivas apresentadas pelos candidatos durante as seleções são dinamismo, flexibilidade, iniciativa, criatividade, comprometimento, não ter medo de encarar desafios, buscar conhecimento, qualificação e acima de tudo agir com seriedade e ética.

A HORA DA ENTREVISTA 

Entretanto, há também as características que dificultam a aprovação do candidato durante uma entrevista ou processo de seleção para uma vaga de emprego: Insegurança, nervosismo, comportamento disperso, dificuldade de expressão, resistência ao trabalhar em equipe, falta de conhecimento sobre a empresa ou a área que se pretende ingressar, bem como, desinteresse pelo processo ou falta de atenção.

Segundo Suzana, a falta de experiência correlacionada com a imaturidade no desenvolvimento de algumas tarefas, além da pouca escolaridade são uns dos obstáculos encontrados por muitos jovens na hora de ingressar no mercado de trabalho. “Isso pode ser melhorando com interesse em aprender, agilidade, discernimento e com muito estudo”, aconselhou.

Já às pessoas mais velhas, precisa segundo Suzana Souza, “buscar estar inteirado com o que está acontecendo no mercado e estar sempre se qualificando em sua área de atuação ou inovando em outros setores, mas sem esquecer de estar informado e flexibilizar para acompanhar o ritmo frenético das mudanças.”

O modelo industrial da divisão do trabalho, no qual o trabalhador apenas executava o que lhe foi designado já está ultrapassado. Ele deve interagir com a empresa, dá sugestões e ser criativo. Não se limitar apenas ao trabalho de sua função, mas se manter atualizado sobre as novidades da área na qual trabalha, se especializar, mas também saber fazer um pouco de cada coisa. É comum atualmente, nas empresas, encontrar funcionários que desempenham mais de uma função.