Angelo Coronel
Foto: Reprodução / Canal no Youtube da Rádio Sociedade da Bahia

O senador Angelo Coronel (PSD), que tem se colocado como pré-candidato à reeleição em 2026, entrou no radar da oposição para a composição da chapa majoritária na Bahia. Apesar do assédio, o parlamentar tem resistido às investidas, conforme apurou o Portal A Tarde.

De acordo com uma fonte ouvida sob anonimato, o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo do estado, ACM Neto (União Brasil), tem defendido nos bastidores a inclusão de Coronel como um dos nomes ao Senado, ao lado do ex-ministro João Roma (PL). Segundo a mesma fonte, já houve um contato inicial entre as partes.

A resistência de Angelo Coronel estaria relacionada às dificuldades para garantir um desempenho considerado satisfatório nas urnas. Ainda conforme a fonte, o senador avalia que João Roma teria maior potencial eleitoral, por concentrar o apoio de parte do eleitorado da direita conservadora.

Com duas vagas em disputa para o Senado, Coronel teme encerrar a corrida em quarto lugar, atrás de João Roma e dos petistas Rui Costa e Jaques Wagner, que devem integrar, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a chamada “chapa dos governadores”.

Nos bastidores, a oposição tem feito projeções sobre o cenário eleitoral. Outra fonte, também sob anonimato, afirmou ao Portal A Tarde que, em um cenário considerado desfavorável ao grupo oposicionista, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), poderia ser eleito senador com votação expressiva, o que ampliaria as dificuldades tanto para ACM Neto quanto para Angelo Coronel, caso houvesse uma mudança de alinhamento político.

Por outro lado, a avaliação da oposição é de que, caso Angelo Coronel dispute o Senado pelo grupo governista, ainda haveria espaço para uma disputa direta entre ele e João Roma pela segunda vaga, mantendo Rui Costa como favorito à primeira colocação.

Sobre a possibilidade de uma chapa petista formada por Jerônimo Rodrigues, Rui Costa e Jaques Wagner — apelidada de “puro-sangue” —, Rui Costa afirmou, em entrevista ao Portal A Tarde, que a definição não se aplica à majoritária do PT. Segundo ele, os votos conquistados por ele e por Wagner estariam relacionados aos legados deixados durante seus mandatos como governadores, independentemente da filiação partidária.

“Quando você vota em pessoas, não dá para falar em puro-sangue. Estamos falando de ex-governadores, não de uma questão partidária. Trata-se de quem é ex-governador e que cumprirá um papel ao lado do presidente Lula”, afirmou.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.