Ruptura?

Ângelo Coronel afirma que não abre mão de ser candidato ao Senado em 2026: "Espaço conquistado tem que ser preservado"

"São dois senadores do PSD, e nós vamos continuar trabalhando para manter o nosso espaço no congresso nacional", disse Coronel.

Foto: Reprodução / Canal no Youtube da Rádio Sociedade da Bahia
Foto: Reprodução / Canal no Youtube da Rádio Sociedade da Bahia

O senador Ângelo Coronel (PSD) declarou que não abrirá mão de ser candidato na eleição de 2026. A afirmação, feita na manhã desta segunda-feira (11), durante uma entrevista na Rádio Sociedade da Bahia, é uma resposta ao possível apoio do partido à candidatura de uma chapa “puro-sangue”, somente com candidatos petistas.

Entendendo o jogo

No próximo ano, os eleitores brasileiros poderão trocar dois dos três senadores de cada estado. O trio, de aliados de longa data, que representa a Bahia no senado é formado por Otto Alencar (PSD), Ângelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT). Estes dois últimos estão no fim de mandato, que para senador dura 8 anos, e devem concorrer novamente.

Por conta da grande influência do PT no estado, o partido governa ininterruptamente a Bahia há quase 20 anos, existe o sentimento de que o PSD deveria abrir mão de uma cadeira e apoiar um segundo nome petista para concorrer às eleições, neste caso o do ex-governador Rui Costa.

“Eu acho que o espaço conquistado tem que ser preservado. O PSD hoje tem Otto Alencar e eu como senador, são dois senadores do PSD, e nós vamos continuar trabalhando para manter o nosso espaço, para manter os dois senadores [do nosso partido] no Congresso Nacional. Então, o partido já referendou que o meu nome é imexível, é praticamente unanimidade dentro do partido”, disse o senador Ângelo Coronel.

Clima tenso

Questionado pelo radialista Adelson Carvalho se essa posição poderia ser modificada caso fosse oferecido a ele um outro cargo, como o de vice-governador na provável chapa de Jerônimo Rodrigues (PT) à reeleição, o senador Ângelo Coronel foi firme em rebater a ideia.

“Não serei candidato a outro cargo, se não for o cargo de senador. Não é nenhuma imposição, mas só ficarei na política se for para disputar a reeleição [ao Senado]. A reeleição me é permitida constitucionalmente, então, se outros querem disputar a reeleição, por que eu não posso? Então, vamos disputar, porque é um direito que nos assiste.”

“A não ser que o partido, o PSD, não me queira. Você tem que ter indicação de um partido. Como atualmente, um partido que é presidido na Bahia pelo senador Otto Alencar e com vários deputados federais, estaduais e prefeitos querem o meu nome para a reeleição. Então, eu mantenho o meu nome para a reeleição de senador da República”, concluiu Coronel.

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves

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Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

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