Política

Moraes retira sigilo dos depoimentos de Bolsonaro, Braga Netto e ministros em inquérito sobre tentativa de golpe de Estado

As falas dos depoentes eram mantidas em sigilo até esta sexta, mas trechos já tinham sido divulgados pela imprensa.

15/03/2024 às 11h45, Por Dilton e Feito

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo Jair Bolsonaro.

No despacho, Moraes diz que a decisão foi tomada “diante de inúmeras publicações jornalísticas com informações incompletas sobre os depoimentos prestados à autoridade policial”.

As falas dos depoentes eram mantidas em sigilo até esta sexta, mas trechos já tinham sido divulgados pela imprensa. Por exemplo, aqueles em que o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, relatou reuniões em que Bolsonaro teria tratado da chamada “minuta do golpe”.

A decisão torna públicos os depoimentos de:

Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022;
Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro;
Carlos Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica;
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;
Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro;
general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;
Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro;
Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro apontado como membro do chamado “gabinete do ódio”;
general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
Ailton Gonçalves Moraes Barros;
Amauri Feres Saad;
Angelo Martins Denicoli;
Bernardo Romão Correa Netto;
Cleverson Ney Magalhães;
Eder Lindsay Magalhães Balbino;
Guilherme Marques Almeida;
Helio Ferreira Lima;
José Eduardo de Oliveira e Silva;
Laércio Vergílio;
Mario Fernandes;
Rafael Martins de Oliveira;
Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros.

Fonte: G1

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  1. Será que alguém pode comentar ou vai preso ?
    Alguém sabe informar se mesmo em fuga , algum dos fugitivos da tal prisão de segurança máxima já foram nomeados ministros ?
    Perguntar não ofende !!!

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