Semana Espírita
Conferencista explica como os espíritos influenciam nossas vidas
O conferencista acrescentou ainda que toda atitude vem de um pensamento, de um desejo e de um estímulo e nesse sentido cria-se uma sintonia com os espíritos.
20/09/2017 às 12h17, Por Rachel Pinto
Ney Silva e Rachel Pinto
Será que os espíritos influenciam nossas vidas? Você sabe como acontece essa influência? O analista de sistemas Paulo de Tarso abordou o tema na quarta noite da 39ª Semana Espírita de Feira de Santana, que acontece até o dia 24 no Ginásio de Esportes do Colégio Castro Alves.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Paulo de Tarso afirmou que não tem dúvidas sobre as influências dos espíritos e, segundo ele, todas as pessoas têm mentes interligadas que se interpenetram e se influenciam. Os espíritos encarnados estão sempre em contato com os pensamentos, com as emoções, com os sentimentos e isso forma essa grande rede: uma rede universal de pensamento que faz com que haja influência a partir das ondas do pensamento.
“Então se a gente se coloca do lado da energia que está vibrando do bem, obviamente nós somos estimulados a viver no bem. Se nós estamos vivendo do lado negativo, do lado das coisas que não são boas, obviamente que é essa a qualidade do nosso pensar. Diga onde está o seu tesouro, que estará lá o seu coração”, afirmou.
O conferencista acrescentou ainda que toda atitude vem de um pensamento, de um desejo e de um estímulo e nesse sentido cria-se uma sintonia com os espíritos.
“A qualidade do campo energético é obviamente e a qualidade dos espíritos que estão do meu lado”, salientou.
Paulo de Tarso acredita que viver em comunhão e em harmonia com o universo é regra de ouro e toda vez que uma pessoa é uma nota dessonante com a lei do universo, ela sofrerá a conseqüência da lei de causa e efeito.
“Quando a influência espiritual é negativa, a pessoa tem que mudar de atitude. Uma coisa importante não é só o fato das coisas que eu faço, porque muitas vezes eu não faço determinada coisa. Mas, o pensar em fazer, desejo ardente e sofrimento por não fazer, é tão nocivo quanto fazer, tão perverso quanto fazer. Quando eu estou falando na verdade de uma ação que mostra um desejo, mesmo que não manifestado numa ação, ele representa também a qualidade ruim de vida. Então eu tenho que cuidar não só do que eu faço, mas do que eu penso. Do que eu sinto, do que eu imagino. De como eu vejo as coisas, qual o nível de peso que eu coloco nas relações do mundo, para a partir daí eu começar a melhorar um pouco as companhias que estão do meu lado”, salientou.
O autoconhecimento, de acordo com Paulo de Tarso, é também peça fundamental para domínio das paixões, o melhoramento e a reforma íntima das pessoas.
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