Parabéns Feira

Feira de Santana: 182 anos de beleza e progresso

Princesa do Sertão, Áurea da Bahia, Cidade escola, Cidade progresso

18/09/2015 às 06h31, Por Andrea Trindade

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Batista Cruz

Nesta sexta-feira (18), a Princesa do Sertão, como assim a viu o advogado Ruy Barbosa, que em 1919 esteve na cidade em campanha para a presidência da República, completa 182 anos. Ao longo dos anos ganhou outros apelidos, como “Áurea da Bahia”, dado pelo advogado e político Pedro Calmon; “Cidade escola”, pelo padre Ovídio de São Boaventura, “Cidade progresso”, reconhecimento do ex-presidente Jânio Quadros. No seu hino: “Paraíso por nome de Feira”.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ao longo dos anos cumpriu a sua vocação, desde a sua fase embrionária, para ser protagonista regional. De principal vereda para a passagem e pernoite de boiadas para o porto de Cachoeira, ganhou ferrovia e se tornou um dos principais entroncamentos rodoviários – se não o maior – do nordeste. Pelo seu território passam duas principais rodovias federais, as BRs 116 e 101, que cortam o país do nordeste ao sul, além de ser porta de entrada – ou saída, a depender da ótica, da mais movimentada das estradas baianas, a 324.

Os apelidos foram colocados por visionários. Feira, como é carinhosamente chamada por seus moradores – natos ou de coração, se tornou a maior cidade da Bahia – e a segunda maior do nordeste, consolidando-se como a princesa sertaneja, polo para centenas de cidades. É uma cidade magnífica, um dos sentidos de áurea, que ao longo dos anos recebeu milhares de novos moradores, base da sua formação populacional. Aqui moram cidadãos de todos os estados brasileiros e de outros países. Chegaram e ficaram. Formaram famílias. Nunca mais saíram.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Padre Ovídio tinha a educação como uma das suas preocupações. Fundou uma escola no Asilo Nossa Senhora de Lourdes. A partir dos anos 70, a cidade ganhou a sua faculdade de educação, que depois foi transformada em Universidade Estadual de Feira de Santana. E virou polo de educação, como anteviu o padre, primeiro filantropo da cidade. O IEGG (Instituto de Educação Gastão Guimarães) e o Colégio Santanópolis foram referências em educação, atraindo milhares de jovens das cidades próximas e distantes. Hoje, a indústria da educação é extremamente forte, com mais de 30 faculdades particulares, o campus da UFRB, mais colégios de reconhecida qualidades pedagógicas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Das boiadas correndo nas ruas às indústrias: eis o progresso que chegou a Feira de Santana a partir dos anos 60. E a cidade ganhou gigantes do setor, que geram milhares de postos de empregos. O comércio está no seu gene – antes era chamada Cidade Comercial de Feira de Santana. É o mais pujante entre as cidades do norte e nordeste. Costuma-se afirmar que se o produto não for encontrado na cidade não é encontrado em nenhum outro local – a frase é figurativa, mas tem o seu significado prático. E o seu hino canta seus encantos e beleza. De terra formosa e bendita a paraíso, toda cheia de graça infinita, de Santana é a filha querida e o teu povo tão cheio de vida.

Fonte: Secom
 

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