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Foster explicará Pasadena em meio a indefinição sobre CPI da Petrobras

Graça Foster confirmou presença e será ouvida em sessão conjunta das comissões de Assuntos Econômicos, Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.

12/04/2014 às 17h01, Por Kaio Vinícius

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As explicações da presidenta da Petrobras, Graça Foster, aos senadores na próxima terça-feira (15) não deve se limitar ao caso de Pasadena. Além de detalhes sobre a compra da refinaria no Texas (EUA), os parlamentares querem saber os motivos que fizeram com que a estatal perdesse o título de uma das empresas mais rentáveis do mundo. “É fato grave a desvalorização das ações da Petrobras. É preciso saber o porquê de a Petrobras deixar ser uma das 100 empresas mais rentáveis do mundo, e passar para uma escala inferior nos últimos anos. É uma informação que considero importante ela prestar”, adiantou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Desde que possíveis irregularidades na operação de compra da refinaria vieram à tona, foram marcadas audiências previstas com Foster e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Mas, diante da insistência da oposição em criar uma CPI exclusiva para apurar as denúncias, as audiências foram canceladas. Desta vez, segundo o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), foi a própria presidenta da estatal que manifestou interesse em conversar com os parlamentares. Graça Foster confirmou presença e será ouvida em sessão conjunta das comissões de Assuntos Econômicos, Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.E será diante da falta de consenso quanto à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado ou de uma CPI mista – que teria a participação também de deputados –  para investigar a Petrobras, que a presidenta da estatal terá que responder aos senadores. “São duas oportunidades diferentes para esclarecimentos. O comparecimento voluntário perante uma comissão sempre ajuda, é sempre positivo. A CPI tem poderes que vão muito além dos poderes de uma comissão. A CPI tem poderes de investigação próprios de autoridade judicial, nós podemos quebrar sigilo, convocar, requisitar documentos. Uma coisa não prejudica a outra”, avaliou o líder do PSDB Aloysio Nunes (SP). “A expectativa é que ela possa tirar as dúvidas, responder às questões levantadas no próprio Senado. A Petrobras continua desenvolvendo seu papel; continua trabalhando. Os números [de desempenho] continuam positivos e melhorando. Se, de fato, há qualquer indício de atividade ilícita na Petrobras nós somos os primeiros a querer que seja apurada. E os órgãos de fiscalização e controle da aplicação da lei estão agindo”, ressaltou o líder do PT, Humberto Costa (PE). (Agência Brasil)

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