Feira de Santana
Estelionatários aplicam golpes em Feira; Prejuízos chegam a R$ 500 mil
Segundo a denúncias, haviam pessoas dormindo em dois depósitos para receber caminhões que descarregavam mercadorias com frequência. Os intergrantes da quadrilha não foram localizados.
21/01/2011 às 18h43, Por Andrea Trindade
Andréa Trindade e Aldo Matos
Em Feira de Santana, uma quadrilha de estelionatários aplicou um golpe de R$ 500 mil reais em empresas de distribuição de alimentos, de doces e equipamentos de maquinas de sorvetes, e em uma concessionária de veículos situada na avenida Presidente Dutra.
Durante entrevista ao ACORDA CIDADE, o delegado João Rodrigo Uzzum, titular da Delegacia Especializada e Roubos de Carga (DECARGA) disse que a polícia chegou até a quadrilha após uma denúncia anônima de que existiam dois depósitos na rua Carlos Alberto, no bairro Cidade Nova, onde cargas roubadas estavam sendo armazenadas.
Ainda segundo a denúncia, haviam pessoas dormindo no local para receber caminhões que descarregavam mercadorias com frequência. A partir dessas informações, o delegado designou uma equipe de investigadores da DECARGA e conseguiu entrar nos depósitos onde encontraram uma expressiva quantidade de gêneros alimentícios e documentos.
Dando continuidade as investigações a polícia constatou que as mercadorias foram adquiridas de maneira ilegal. No local foram encontrados documentos em nome de Edineide Pereira de Souza Barros 38 anos, Jai Jones Cachoeira, 50 anos, Valdelio de Oliveira Coffran, 50 anos e Adson Pedro Lopes Barros, que podem ser falsos. Os intengrantes da quadrilha não foram localizados.
De acordo com as investigações a quadrilha falsificava documentos em nomes de terceiros e abria empresas na cidade. Em seguida abria também contas em instituições financeiras para contrair empréstimos e adquirir bens e veículos novos.
Golpe
O grupo aplicou golpes, segundo o delegado, nas cidades de Vitoria da Conquista e Itabuna, além de Feira de Santana. O representante comercial Edmário Mendonça foi uma das vitimas da quadrilha. Ele disse ao ACORDA CIDADE que golpistas entraram em contato com a empresa, fizeram as compras a vista para criar crédito junto a empresa e depois passaram a pedir prazo para pagamento. O prejuízo do empresário foi de mais de R$ 10 mil.
Parte das mercadorias foi apreendida pela equipe da DECARGA.
Fotos: Aldo Matos
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