Black Friday 2017: eletrônicos são os mais buscados para a sexta de promoções

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A Black Friday, ou sexta-feira negra em uma tradução livre, é uma data surgida nos Estados Unidos para fechar o feriado mais importante naquele país: o dia de ação de graças, ou Thanksgiving. A ideia original era queimar o estoque resultante; por isso, os preços são bastante convidativos.

Com o tempo, a data tornou-se uma tradição, com lojas cheias e descontos realmente interessantes, tanto que a moda acabou importada para outros países, como o Brasil, que, mesmo sem o feriado original, viu no comércio uma oportunidade.

Iniciada em 2012, a data precisou passar por provações, já que muitos comerciantes não entenderam o espírito da ocasião e concederam descontos falsos, gerando insatisfação, reclamações no Procon e desconfiança geral na população.

Pesquisa aponta crescimento

Foi graças ao comércio eletrônico que a Black Friday ganhou mais status no Brasil e subiu rapidamente de uma data insípida para a segunda ocasião mais lucrativa para o comércio, atrás apenas do Natal.

Segundo pesquisa realizada pelo Google, os números para 2017 são bastante animadores. Espera-se um crescimento de 15% quando comparado com as vendas do ano passado.

A mesma pesquisa também aponta que, assim como no ano passado, a maioria das compras será realizada online. Em 2016, 60% das aquisições foram feitas dessa forma, e a pesquisa aponta que este ano o número pode chegar a 73%.

Eletrônicos são os favoritos do consumidor

Praticamente todos os produtos se beneficiam da Black Friday, mas os eletrônicos estão no topo da preferência do consumidor. A pesquisa aponta que 44% das aquisições será de produtos como TVs, smartphones, tablets, notebooks e outros, seguidos de longe por acessórios e itens de vestuário, com 17%.
Chama a atenção também o mercado de games, responsável por 9% das intenções de compra, segundo a pesquisa.

Aparentemente, esses itens encabeçam as listas de preferência e serão o foco principal das promoções da Black Friday, já que a data é mais utilizada pelos brasileiros para presentear a si próprio, ao contrário do Natal e de outras datas festivas, onde o foco é presentear os outros. Por isso, o consumidor se solta e realiza aqueles desejos mais pessoais.

Essas são as boas notícias para fechar um ano de leve recuperação do nosso mercado em meio, ainda, a uma crise econômica mundial. Os comerciantes estão otimistas para as vendas de final de ano e o consumidor está mais animado porque sabe que irá encontrar boas ofertas de verdade este ano.