Feira de Santana

Enfermeira alerta para os perigos da sífilis na gestação

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível.

21/10/2017 às 12h36, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

É comemorado neste sábado (21) o Dia Nacional de Combate à Sífilis, uma doença sexualmente transmissível, que também pode prejudicar mulheres na fase da gestação. De acordo com a enfermeira Jackeline Cardoso, do programa DST HIV/Aids, da Secretaria de Saúde de Feira de Santana, a sífilis pode passar da mãe para o bebê e até provocar abortos.

“A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que pode atingir qualquer faixa etária que tenha relação sexual sem o uso de preservativo. Já a sífilis congênita é aquela que passa da mãe para o filho durante a gestação. Um dos focos principais da gente na sífilis é a da gestação, para que a mãe não passe pra o bebê e ele não tenha nenhuma deformidade e até o aborto, que é o que a doença pode causar”, informou a profissional de saúde.

Segundo ela, a sífilis pode ser diagnosticada de duas maneiras: o teste rápido, para saber se a pessoa é positiva ou não, e o mais específico, que é o exame de VDRL, o qual mostra o quantitativo da doença.

“Tendo o diagnóstico, o paciente é encaminhado ou para o programa de DST ou para a rede básica a fim de fazer o tratamento. A gente faz o acompanhamento da pessoa até dois anos, de três em três meses. Como a doença é quantitativa, a gente trata até dar não reagente e aí a gente faz a liberação”, explicou a enfermeira.

Jackeline Cardoso alertou ainda que a falta de tratamento nas fases iniciais da doença podem levar a um quadro mais grave da sífilis.

“A sífilis pode se transformar em uma neurosífilis ou uma sífilis terciária. Muitas vezes quando a pessoa chega nesse estágio, ela tem que ser tratada por um infectologista, pois elas podem atingir o sistema circulatório, cérebro e olhos, e só esse profissional para fazer esse tratamento. Segundo a literatura, a pessoa pode desenvolver essa neurosífilis e a terciária por até 20 anos. Existem também pessoas que são infectadas e não têm sintoma nenhum”, disse.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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