Feira de Santana

'Não há irregularidades em venda de imóveis', diz MRV

Conforme o diretor, a MRV já apresentou, na Câmara, toda a documentação dos empreendimentos imobiliários da empresa em Feira, para provar a lisura dos negócios.

19/09/2014 às 16h00, Por Maylla Nunes

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Orisa Gomes

A MRV Engenharia e Participação S/A tem sido alvo de críticas na Câmara Municipal de Feira de Santana. O vereador Reinaldo Miranda (PSDB), por exemplo, denunciou a venda e financiamento de imóveis por parte da construtora sem o Habite-se, documento que comprova que a obra foi feita conforme as exigências da Prefeitura Municipal.

Esta semana, o presidente da Comissão de Obras, Urbanismo e Infraestrutura da Câmara, vereador Alberto Nery (PT), propôs a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a relação da prefeitura com construtoras que atuam no município. Em entrevista ao Acorda Cidade, nesta sexta-feira (19), o diretor de relações institucionais da MRV, Sérgio Lavarine, falou sobre o assunto.

Conforme o diretor, a MRV já apresentou, na Câmara, toda a documentação dos empreendimentos imobiliários da empresa em Feira, para provar a lisura dos negócios. “A atividade que desenvolvemos aqui é fiscalizada pelos bancos públicos, inclusive o Banco do Brasil, que é o nosso agente financiador e está sujeito a auditoria do Tribunal de Contas da União. Em hipótese alguma uma entidade da magnitude do Banco do Brasil faria um negócio que não estivesse absolutamente correto no que diz respeito à sua documentação”, ressaltou Lavarine.

Sobre a venda de imóveis sem o Habite-se, o diretor explicou que isso acontece porque os imóveis da MRV são comercializados “na planta” e o Habite-se é o último documento emitido após a construção das moradias. “Não há nenhum problema, nenhuma ilegalidade”, frisou.

O vereador Reinaldo Miranda alegou também que uma lei municipal obriga empreendimentos com mais de 300 residências a disporem de estação de tratamento, o que a MRV não oferece. Sobre essa questão Lavarine explicou que a exigência da estação de tratamento só ocorre se não houver rede de tratamento implantada no local das construções. No caso das obras da MRV, afirma, não houve necessidade, porque estão em locais atendidos pela rede de esgoto da Embasa (Empresa Baiana de Saneamento e Águas).

Quanto à implantação de uma CPI, proposta pelo vereador Alberto Nery, o diretor da MRV disse que a medida pode ser a oportunidade de todos mostrarem o que está sendo feito. “A nossa relação com a prefeitura é normal e dentro da ética”, assinalou.

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