Wagner 'cai' no governo Rui Costa como a 'sopa no mel'

Basta relembrar o resultado das últimas eleições na Bahia, para concluir que Jaques Wagner é um grande articulador político. Eleito duas vezes, ele conseguiu eleger também o sucessor Rui Costa e deu expressiva votação no estado à ex-presidente Dilma Rousseff. Com o impeachment de Dilma e a consequente saída de Wagner da Casa Civil, pouco depois ele cai no governo Rui Costa como a “sopa no mel”, ao assumir a secretária de Desenvolvimento Econômico. Todos sabem que, diferente de Wagner, o governador tem um perfil muito mais administrativo que político e agora ele pode ter ganhado a peça que faltava para construir a campanha 2018. É o que se comenta e Jaques Wagner não nega. Questionado pelo repórter do Acorda Cidade, se está atuando como articulador de Rui, assumiu: “Como fui governador por oito anos, tenho uma relação grande com os prefeitos, senadores, a classe política e é claro que vou ajudar a construir a candidatura de 2018 de Rui Costa e João Leão, que eu acho, pela nossa caminhada, tem tudo para ser exitosa”. A boa expectativa de Wagner se sustenta também na possibilidade, segundo ele, de que Lula se candidate a Presidência da República. “Não tenho dúvida que isso fortalecerá nossas candidaturas não só na Bahia, mas em todo Nordeste”, frisou.

Candidatura Senado

Sobre a possibilidade de se candidatar ao Senado, Wagner afirmou que existe, mas eu está disposto a jogar em qualquer posição, “desde que isso seja para fortalecer o nosso projeto político e melhorar a vida dos baianos”.

Reforma da Previdência

Questionado também se o PT tem força na Câmara dos Deputados para conseguir barrar a reforma da Previdência, Wagner disse que “quem está se colocando contra a essa reforma proposta pelo atual governo é o povo nas ruas, os movimentos sindicais e sociais” e o PT não tem número suficiente de deputados para isso. (Orisa Gomes, com informações do repórter Ed Santos)

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