Os três senadores baianos Walter Pinheiro (PT), Otto Alencar (PSD) e Lídice da Mata (PSB) se uniram em Plenário, na noite de ontem (24), e não pouparam críticas à lentidão do Banco do Brasil para a liberação de parcela de operação de crédito realizada no ano de 2013. O coro contra o atraso e aos entraves criados pela instituição financeira foi puxado pelo senador Pinheiro. Ele cobrou providências do líder do governo, Delcidio Amaral, e lembrou que o governo da Bahia fez a operação de crédito após tramitação aprovada pelo Senado Federal. “O Governador Rui Costa tem buscado, insistentemente, assinar o contrato da segunda parcela. Não é a liberação de uma nova operação de crédito, não é a liberação de outro processo, é simplesmente o cumprimento de um contrato que foi assinado em 31 de dezembro de 2013, com a primeira parcela depositada nos cofres do Estado da Bahia. E aí, inusitadamente, o Governador Rui Costa é chamado para assinar um contrato. Ele assina o contrato. Depois, o banco devolve esse contrato da segunda parcela, dizendo que o Governador Rui Costa assinou no lado errado, como se rubrica tivesse lado. Depois, numa sequência, é dito ao Governador da Bahia que ela está no Cauc (Cadastro Único de Convenientes), que a Bahia tem pendências. Ora, a Bahia não tinha pendências até o contrato chegar nas mãos do Governador para assinar. A Bahia não tinha pendências no dia em que o contrato voltou para o Banco do Brasil, que, de uma hora para outra, disse: 'agora a assinatura tem de sair daqui para lá', talvez numa visão de mudar da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita, a depender do observador ou do perseguidor, melhor dizendo”, informou. O senador lembrou que o Senado Federal chancelou a operação e não há motivos para a não liberação dos recursos. “Essa é uma matéria que interessa ao povo do nosso Estado. Alguém pode dizer até que o problema é nosso. Está certo que o problema é nosso, mas esse problema nosso foi resolvido aqui pelo Plenário deste Senado. A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou essa operação. Portanto, alguém para tomar a decisão de que não deve chegar adiante isso tem que fazer revogar a decisão desta Casa. Portanto, não é assim, não é arrumando instrumentos ou artifícios para tentar impedir essa operação. Eu disse ao Ministro Joaquim Levy: 'eu não acredito'. Até porque aprendi com meu pai que, antes de apontar o dedo, é melhor a gente estender a mão, mas não estender a mão como pedinte. Aqui não tem pedintes. Não é estender a mão como quem estende um pires velho para tentar catar qualquer mil-réis de mel coado. Estender a mão no sentido de dizer: 'nós estamos aqui, inclusive o tempo inteiro, buscando saídas, alternativas'. Agora, não dá é para ninguém também usar a mão e empurrar a gente", disse.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.