Política

‘Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente da Câmara, ele estaria me traindo’, diz Muniz

Ele afirmou que a sua chegada na presidência da Casa, sustentada por Geraldo, foi fruto de uma troca mútua entre ele o emedebista.

‘Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente da Câmara, ele estaria me traindo’, diz Muniz ‘Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente da Câmara, ele estaria me traindo’, diz Muniz ‘Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente da Câmara, ele estaria me traindo’, diz Muniz ‘Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente da Câmara, ele estaria me traindo’, diz Muniz
Foto: Reprodução/ Youtube
Foto: Reprodução/ Youtube

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), declarou, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta quarta-feira (10), que consideraria uma traição de Geraldo Júnior (MDB) caso o vice-governador não o tivesse apoiado para o cargo que assume atualmente.

Ele afirmou que a sua chegada na presidência da Casa, sustentada por Geraldo, foi fruto de uma troca mútua entre ele o emedebista. “Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente, ele estaria me traindo, porque tudo o que Geraldo me pediu durante esse tempo todo, nós acordamos e fizemos, nunca teve problema. E a mesma coisa vai continuar sendo”, disse.

Na oportunidade, Muniz citou diversos favores que o consagraram como “o braço direito de Geraldo Júnior na Câmara”. “Quando me disse que ia ser candidato a vice-governador, 15 dias antes da decisão ir para a imprensa, eu disse que para onde ele fosse, eu iria. Quando Geraldo me pediu para que apoiasse o filho dele, candidato a deputado estadual, meu candidato naquele momento era o vereador Maurício Trindade. Chamei Maurício Trindade lá em casa e disse: ”Não vou poder apoiar você, porque hoje eu recebi a missão de apoiar Matheus [filho de Geraldo Júnior]’. Quando Geraldo, um mês depois, me pediu para que eu apoiasse Valmir Assunção, eu apoiei Valmir Assunção. Então é uma história, não é da noite para o dia”, lembrou.

E continuou: “Em 2010, Geraldo suplente de vereador, nós tínhamos costurado um acordo para que Luizinho Sobral deixasse a Câmara para que Geraldo assumisse. Luizinho desistiu, disse que não faria mais. Quando terminei a reunião com [os deputados] Luizinho, Bacelar e outros vereadores, eu liguei para Geraldo, ele estava no Rio de Janeiro a serviço da Desenbahia, e falei: ‘Geraldo, você vai assumir como vereador, porque eu vou pedir licença por quatro meses para cuidar da minha vida pessoal para que você assuma’”.

“Ele se emocionou no momento, disse que o que eu estava fazendo era algo que ele nunca esperava. A nossa amizade se fortaleceu ali. No fim, não precisei fazer isso, porque Luizinho renunciou ao cargo de deputado estadual quando Bacelar foi secretário de Educação, e Geraldo assumiu”, emendou Carlos Muniz.

Fonte: Política Livre

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Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.