Dilton e Feito

Reajuste para servidor aprovado na Câmara enfrenta resistência na Bahia

Executivo e Legislativo dizem que aumento é improvável com atual crise. No país, reajustes causam impacto superior a R$ 50 bi nas contas públicas.

Aprovados na Câmara dos Deputados com aval do Palácio do Planalto, os reajustes salariais dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e da Procuradoria-Geral da República, que somados podem gerar impacto de mais de R$ 50 bilhões em quatro anos nas contas públicas, enfrentam resistências na Bahia. Procurados pelo G1 nesta sexta-feira (3), o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa (Alba) afirmaram que a crise econômica nacional impõe grandes dificuldades à promoção dos aumentos. O Judiciário baiano não se posicionou até a publicação desta reportagem. De acordo com o presidente da Alba, deputado Marcelo Nilo (PSL), o reajuste aprovado de forma alguma será aplicado nos salários dos deputados da Bahia. Já em relação aos servidores da Casa, ele destaca que o aumento só será concedido caso o Governo do Estado aplique o reajuste sobre seus servidores. "A crise é muito séria. A gente tem que fazer um sacrifício. Não darei aumento para nenhum deputado. Para servidores [darei] se o governador der para o servidores do Executivo", diz. O governador do estado, Rui Costa, afirma que enxergou com perplexidade os reajustes aprovados pela Câmara dos Deputados. “Os estados brasileiros estão em uma situação difícil. Ao invés de ter um comportamento responsável com o país, as pessoas estão resolvendo problemas corporativos. A arrecadação do Estado não tem a mínima condição”, afirmou. Rui Costa acrescenta que a Bahia está equilibrada o suficiente para continuar pagando os salários dos servidores públicos em dia, mas que espera "que as decisões em Brasília não criem problema para os estados”. Em contato com o G1, a Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) afirmou que "qualquer aumento de despesa hoje é bastante complicado para as finanças estaduais". O órgão explica que o principal indicador do cenário preocupante é que o Estado já ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal (48,17%). No primeiro quadrimeste deste ano, os gastos chegaram a 48,27%. O limite máximo de gastos é de 48,6% da receita corrente. A Secretaria de Administração do Estado (Saeb) afirma que ainda não possui um levantamento que dê conta de como os reajustes aprovados na Câmara dos Deputados podem impactar nas contas do estado caso sejam aplicados. O órgão ressalta, entretanto, que a votação na Câmara dos Deputados definiu novos tetos salariais [valor máximo que pode ser pago]. Neste sentido, a Saeb acrescenta que o governo não é obrigado a aplicar os reajustes. Fonte: G1

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.