A três dias do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, nenhum fator apresentado pelos candidatos a prefeito de Feira de Santana encheu os olhos ou mexeu com os ânimos da população. A predominância em comentários de bastidores ainda são críticas em tons cômicos ou mesmo asco diante dos apelos emocionais, expostos em declarações de amor à cidade e na presença de familiares que enchem os postulantes ao Paço Municipal de elogios. “Quase choro”, disse, ironicamente, uma eleitora em grupo do WhatsApp. Ainda assim, dá para destacar pontos que direcionam as campanhas. Na propaganda do prefeito José Ronaldo, por exemplo, percebe-se que há uma valorização dos eleitores das redes sociais. No rádio, o democrata deu um alô para a “galera do facebook” e na TV, os emojis entraram em cena e têm agradado. No mais, o prefeito tem destacado obras dos últimos quatro anos de gestão, a exemplo da construção de avenidas, e a “certeza que continuarão a acontecer”. Conhecido pelo perfil “esquentado”, o petista Zé Neto assumiu um tom brando e, até o momento, tem aberto mão da crítica contundente ao governo municipal e focado nas promessas de melhorias para a cidade, a exemplo de recuperar e modernizar instalações do Centro de Abastecimento e construir um grande centro atacadista, tipo Ceasa, na BR 116 Sul. A propaganda de Jairo Carneiro, do PP, por enquanto é a que já mostrou indícios de campanha pautada pelo ataque direto a José Ronaldo. Um dos exemplos é a repetição da frase “O Centro de Abastecimento e Centro conflagrado do comércio de Feira é uma vergonha para todos”. Sobre Ângelo Almeida (PSB), o que muito repercute, e não por acaso, é o “estilo Rasta propaganda de ser”. Com reggae de fundo musical e o foco na cultura, comentam-se que o intuito é ser “confundido” com o candidato do Psol, Jhonatas Monteiro – ele mesmo, o Rasta – que foi o terceiro mais votado das últimas eleições municipais e na primeira pesquisa Ibope deste ano já aparece com empate técnico com o segundo colocado, o deputado estadual José Neto. Ainda sobre o Rasta, com apenas 15 segundos para dizer a que veio, não tem aparecido no rádio e, na TV, mal consegue apresentar umas duas propostas de governo de cunho generalizado. Quem já ouviu falar em Leonardo Pedreira, do PCO, ainda tem dificuldade para formar juízo de valor. E há ainda muita gente que não faz ideia de quem seja. E não é só por conta do curtíssimo tempo do horário eleitoral, apenas 10 segundos, que por sinal não tem sido aproveitado por ele, mas também pela pouca presença em espaços abertos para entrevistas ou ambientes populares da cidade, para contato direto com os eleitores. (Orisa Gomes)
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.