Por que não há mudanças no Terminal Rodoviário de Feira de Santana?

Diante do pedido do vereador Edvaldo Lima, que propõe a mudança do terminal rodoviário de Feira de Santana… essa é uma bandeira que defendo há muito tempo, de transformar o terminal que nós temos em intermunicipal para vans. Apenas as vans. E, construir um novo terminal rodoviário.

Mas, o seguinte: o projeto não sai somente com o discurso do vereador na Câmara, um ofício enviado a quem quer que seja, é uma decisão governamental, ou seja, ou vai direto ao governador, pode ser também via deputado e agora secretário Ângelo Almeida, que está em uma função estratégica no governo, e levar diretamente ao governador para que ele coloque em pauta.

Se não houve condições de construir, terceiriza. PPP, Parceria Público-Privada. Uma empresa constrói e vai administrar, já que o governo pode alegar que não tem investimentos para a construção de um novo. Esse terminal não tem mais condições de ficar, mas, Feira de Santana nos planos do governo é sempre a última cidade a receber os benefícios… tudo é Salvador! Agora, a esperança é com o governador Jerônimo Rodrigues para saber se ele tem um olhar diferenciado para Feira de Santana, porque até então, tudo é Salvador.

Veja o carnaval, é uma disputa. Por que o carnaval ‘broca’? Há movimento? Por que é sucesso? Porque é uma disputa política. Usando os termos, a prefeitura quer colocar para ‘descer’, e o governador coloca outra coisa por ‘cima’ e faz uma festa ‘retada’. Feira é sozinha, porque o governo não vem. Fica a prefeitura mendigando dois contos de réis para fazer uma Micareta. Deu para entender? As obras são para Salvador, os recursos, o interior fica em segundo plano e Feira, nem se fala.

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