Otto: 'Projeto para ampliação do aeroporto de Feira de Santana está praticamente aprovado'

O projeto para ampliação do aeroporto de Feira de Santana está “praticamente aprovado”, segundo informações do senador eleito Otto Alencar (PSD). Em entrevista ao programa Transnotícias, da Transamérica FM, esta semana, ele afirmou que uma das primeiras preocupações que teve quando assumiu a Secretaria Estadual de Infraestrutura foi viabilizar o aeroporto de Feira. “E conseguimos colocar um voo da Azul", comemorou. E complementou: "Dentro desse projeto existe um projeto maior de aeroporto integrado para passageiros e cargas, com uma pista que possa comportar aeronave de maior porte e isso já está na Secretaria da Aviação Civil. A presidente Dilma Rousseff já conhece esse projeto, que está praticamente aprovado. Vamos fazer um grande aeroporto em Feira. A demanda é grande”. Também durante a entrevista, Otto disse que vai levantar bandeiras no Senado a favor da educação, reforma tributária do Código Penal, reforma política, reforma da Lei de Responsabilidade Fiscal e contra a burocracia, mudando a lei 8066/92, que regi as licitações, para colocar a disposição de prefeitos e governadores o RDC (Regime Diferenciado de Contratação), que afirma ser muito mais moderno. “Tanta coisa precisa ser feita em Brasília para modernizar a legislação e o Brasil se desenvolver mais”, frisou.

Virada

Sobre a virada nas eleições, já que pesquisas de intenção de voto oficiais davam vantagem ao candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, para a vaga ao Senado, Otto garantiu que pesquisas internas apontavam que ele estava a frente do oposicionista. “Na Bahia, ou o Ibope erra de má fé ou de metodologia. Desde 2006 não acerta. As vésperas das eleições divulgou que eu estava em empate técnico e no fim das eleições eu tive 55% contra 34 %; uma margem de mais de 1,2 milhão de votos. As vezes pensam que essas pesquisas podem influenciar na cabeça do eleitor, e não influenciam. O Ibope não vai mudar eleição na Bahia nem no Brasil”, assinalou.

Fernando torres

Questionado pelo âncora Dilton Coutinho se irá se movimentar para que o deputado federal Fernando Torres (PSD) – que não conseguiu se reeleger, mas ficou com a primeira suplência da coligação – continue na Câmara Federal, Otto ressaltou que há um acordo com o governador Jaques Wagner e o governador eleito, Rui Costa, para que até a definição do segundo turno não seja discutido nada relacionado a posição política. “Queremos focar em Dilma e dar a ela mais de 4 milhões de frente na Bahia [em relação a Aécio Neves]. Depois da eleição dela, vamos sentar para conversar. Fernando é um ótimo quadro do meu partido, estou ao lado dele e em nenhum momento vou deixar de prestigiá-lo, mas não posso adiantar nada agora”, pontuou. (Orisa Gomes)