Um monge e seus discípulos caminhavam por uma estrada; quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. Imediatamente, o monge correu pela margem do rio, entrou na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou.
Devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então que o monge pegou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, mais uma vez, colheu o escorpião e o salvou.
Satisfeito, o monge voltou à ponte e juntou-se a seus discípulos. Eles, que haviam assistido à cena, o receberam perplexos e penalizados. Um deles, então falou:
– Mestre, deve estar doendo muito! Mas, porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos. Veja como ele retribuiu à sua ajuda. Picou a mão que o salvava. Não merecia a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu sereno:
– Ele agiu conforme a sua natureza e eu de acordo com a minha.
Podemos melhorar nossas próprias ações e reações perante nossos semelhantes, com muito amor e respeito, e certamente, esse é o maior investimento que deixaremos para as gerações.
A forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos é que não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.
“Jamais subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.”
Autor: Desconhecido
Fonte: http://www.portaldafamilia.org