Na terceira suplência da coligação, chances de Colbert são remotas

Se comparada as eleições 2010, a situação de Colbert Martins (PMDB) é ainda mais delicada com o resultado das eleições 2014. Naquele ano, o deputado feirense ocupou a primeira suplência ao disputar reeleição à Câmara Federal e, posteriormente, ficou com a vaga do titular Maurício Trindade (PR), que foi convidado para assumir a Secretaria de Ação Social de Salvador. No resultado deste pleito, Colbert ocupa a terceira suplência da coligação "Unidos por uma Bahia melhor" e não sabe dizer se a movimentação de aliados conseguirá mantê-lo na Câmara. Com 57.362 (42.642 mil votos em Feira de Santana), Colbert agradeceu a quem confiou no trabalho dele e disse respeitar a decisão do eleitor. Questionado pelo Acorda Cidade se teve ajuda do PMDB e do prefeito José Ronaldo e se havia culpados da derrota, disse que foi ajudado por ambos, mas eleição é como futebol: “Quem faz gol é quem chuta a bola e na hora que foi jogar o eleitor escolheu”. Afirmou ainda enteder como “recado das urnas” que os eleitores não quiseram que ele voltasse para Brasília, já que não obteve votos suficientes. Colbert também lamentou a baixa representatividade do município no Congresso e comparou Feira com Campina Grande (PB), que tem cerca de 380 mil habitantes e elegeu três deputados federais. Sobre a virada de Rui Costa (PT) em relação as pesquisas de intenção de voto que indicavam Paulo Souto (DEM) como candidato preferencial ao governo da Bahia, Colbert acredita que teve a ver com a vinda de Dilma Rousseff à Bahia. (Orisa Gomes)