Movimento intenso nas rodovias de Feira evidencia problemas viários

Festas juninas acontecendo e a movimentação intensa nas rodovias que cortam Feira de Santana evidenciam problemas viários do município. Feira continua com sua deficiência na representação política e, consequentemente, a falta de emendas ou pressão para liberação de recursos que possibilitem obras necessárias, a exemplo de duplicação das vias principais. Na BR-116 Norte, os motoristas que estão saindo da cidade seguem por duas pistas até a Uefs, quando chegam em frente a universidade têm que entrar em uma pista e trava tudo. Na entrada do Novo Horizonte há um redutor com velocidade máxima de 40km/h e trava tudo novamente, o que poderia ser resolvido com uma passarela, para atender os moradores do bairro. Da Uefs até o Novo Horizonte não dá 500 metros, faria uma terceira pista, que não gasta muito dinheiro, e alguns paliativos. A marginal que sai da Cidade Nova, que agora só tem buracos e crateras, seria outra alternativa para sair da cidade, passando pelo posto antigo da PRF, seguia o Novo Horizonte em uma terceira pista, mas não conseguimos isso. Estamos entregues. Não temos uma bancada boa e numerosa para buscar os recursos e estamos literalmente liquidados. Um outro problema é o anel viário de Feira, que está em situação vergonhosa, um verdadeiro atentado a vida dos motoristas. Não tem pista que preste mais, sinalização e iluminação ruins, sem acostamento, um total abandono e sem perspectivas de solução a curto prazo. Ainda no comando do governo do estado, Jaques Wagner esteve em Feira, para assinar ordem de serviço de duplicação do Hotel Pousada da Feira até a Cidade Nova e não saiu nada. José Ronaldo foi a Brasilísia tentar liberar recursos com o presidente Michel Temer e não conseguiu. O prefeito Colbert Martins já tentou inúmeras vezes e nada. Difícil para o feirense não ficar desmotivado diante da ausência de resultados. Resta redobrar os cuidados nas pistas, especialmente em períodos de grande movimentação, como o de agora.