O juiz federal Sérgio Moro condenou ex-dirigentes da Construtora Camargo Corrêa a 15 anos e dez meses de reclusão por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa na obras das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná. São eles: Dalton Avacini (ex-presidente da empreiteira) e Eduardo Leite (ex-vice presidente da empresa). De acordo com informações do Congresso em Foco, o ex-presidente do Conselho de Administração da empresa, João Ricardo Auler, foi condenado a nove anos e seis meses por corrupção ativa e organização criminosa. Estas são as primeiras sentenças contra empreiteiros no âmbito da Operação Lava Jato. Elas se referem a sétima fase da operação, desarticulada em novembro do ano passado, que envolveu prisão preventiva de empresários do chamado “clube das empreiteiras”, cartel que atuava dentro da Petrobras. Por terem feito acordo de delação premiada, Avacini e Leite poderão cumprir a pena em regime domiciliar. Conforme explica a decisão, os ex-dirigentes chegaram a repassar cerca de R$ 50 milhões em propina à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, sob a gestão de Paulo Roberto Costa. “A corrupção com pagamento de propina de dezenas de milhões de reais e tendo por consequência prejuízo equivalente aos cofres públicos merece reprovação especial. Considerando duas vetoriais negativas, de especial reprovação, fixo, para o crime de corrupção ativa, pena de quatro anos e seis meses de reclusão”, diz trecho da sentença. Avacini deverá ficar preso, em regime domiciliar, até março do ano que vem, quando nova pena começa a ser contabilizada. Desta data, ele deve cumprir de dois a seis anos de prisão com recolhimento domiciliar nos finais de semana e durante a noite, com tornozeleira eletrônica se necessário”. Além disso, deverá prestar cinco horas semanais de serviços comunitários. O ex-vice-presidente sofreu a mesma pena. Leite deverá cumprir mais um ano de prisão domiciliar, somados a dois ou seis anos de recolhimento domiciliar com possível uso de tornozeleira eletrônica, somados ao trabalho comunitário. Já Auler deverá cumprir o início da pena em regime fechado. A progressão de regime ficará condicionada a reparação dos danos causados.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.