No despacho que autorizou o 26ª etapa da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro se refere ao termo acarajé, supostamente usado por executivos da Odebrecht em substituição a dinheiro, segundo a interpretação oficial. Há uma mensagem de 27 de janeiro de 2014, apreendida pela PF, em que o executivo Roberto Prisco agradece do Rio o trabalho de outro diretor, Hilberto Silva, e afirma: 'Seus acarajés chegaram quentinhos'. Mesmo que Moro nunca tenha comido um acarajé, sabe que o bolinho de feijão fradinho, a mais festejada das iguarias baianas, é feito para comer na hora, quentinho, e escreve ser a frase 'inconsistente em uma suposta remessa de acarajés de Salvador para o Rio de Janeiro'. Ou seja, diz que não poderia sair daqui para o Rio e chegar lá quentinho. E enfatiza: 'Trata-se em realidade de linguagem cifrada para entrega de dinheiro em espécie'.
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Dilaceração — Um empresário de alto coturno comentava ontem que a Lava Jato está desmantelando toda a estrutura da Odebrecht, colocando sob suspeita todas as atividades da empresa: — Isso não é investigação. É dilaceração. As informações são da coluna Tempo Presente, do A Tarde.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalÃstica. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veÃculos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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