Dilton e Feito

Jornalista João Falcão e a história do jornalismo em Feira de Santana

O jornalista Wilson Mário escreveu um breve histórico da trajetória do jornalismo em Feira de Santana, na qual João Falcão é figura importantíssima.

O jornalista feirense João Falcão morreu, às 21h desta quarta-feira (27), no Hospital Português, em Salvador. Ele estava internado  desde segunda-feira (25), com embolia pulmonar. Como forma de homenageá-lo, o jornalista Wilson Mário escreveu um breve histórico da trajetória do jornalismo em Feira de Santana, na qual João Falcão é figura importantíssimaLeia a seguir.

 
 
"A Bahia e Feira de Santana perde um dos seus filhos ilustres. Uma das estrelas do jornalismo baiano: João da Costa Falcão, que teve a coragem de enfrentar Antônio Carlos Magalhães. João Falcão foi empresário, jornalista, escritor, militante político e deputado federal pelo PCB. Falcão em muito contribuiu para a liberdade de expressão. Tive o privilegio de ser "foca" do Jornal da Bahia, em Salvador, nos anos 69/70. Ali convivendo com João Carlos Teixeira Gomes, Carlos Libório, Gustavo Tapioca (gênero de João Falcão), Anísio Félix, Mauricio Naiberg, Enádio Morais, Carlos Laranjeira, Moacir Ribeiro, Vera Martins, José Carlos Silva (meu colega do Colégio Central da Bahia), Marluce Moura, seu irmão Antônio Jorge Moura, Utamá Sebastião e Tibério Canuto.
 
Aqui em Feira de Santana quem comandava a Sucursal do Jornal da Bahia primeiramente foi o jornalista e cordelista Franklin Machado até 1969, depois assumiu o publicitário José Oliveira quando chamou para integrar sua equipe o Gorgônio Loureiro que concluía o curso de jornalismo na UFBA. Eu vinha sempre para no período de férias. Formava a equipe Cid Daltro e Eme Portugal e na circulação estava o hoje advogado Jacques Pinheiro. Em 1975 quem dirigia a Sucursal do Jornal da Bahia em Feira era Ricardo Falcão, hoje dono da Capesca, ele filho de do ex-prefeito Newton Falcão. Comandava a redação Socorro Pitombo a primeira mulher a militar no jornalismo feirense, que concluiu o curso de Jornalismo da UFBA
 
Na redação estavam Carlos Pita, hoje cantor e compositor, eu, Dimas Oliveira (cineasta e que acaba de concluir o curso de jornalismo na UNEF, Valter Vieira, presidente do Sindicato dos Radialistas de Feira de Santana e José Gonçalves o fotógrafo que atuava quase 12 horas por dia. Em 76 deixei a Sucursal do Jornal da Bahia e fui para a do jornal A tarde. Quem naquele ano ingressou no Jornal da Bahia foi a Adnil Falcão, filha de Newton Falcão. O Jornal da Bahia abriu suas portas para uma nova geração de jornalistas. Devo a minha atividade profissional, a oportunidade que me deu o jornalista João Falcão de ser um foca do Jornal da Bahia a partir de 1969, quando ainda era estudante secundarista do Colégio Central em Salvador". (Wilson Mario silva). 
Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.