A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) recebeu R$ 41 mil de indenização da Itaipu Binacional ao deixar a empresa para se candidatar, pela primeira vez, ao Senado pelo PT do Paraná. A indenização, equivalente a multa de 40% do saldo para efeito de rescisão trabalhista, só é paga quando o funcionário é demitido da empresa sem justa causa. Questionada pela Folha sobre o porquê do pagamento, ela afirmou que "foi exonerada de Itaipu, conforme decreto publicado no Diário Oficial de 29/3/2006" e que o valor recebido "a título de indenização do FGTS foi de R$ 41.829,79".Ex-diretor da Itaipu, o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), disse à Folha que quando saiu da empresa, em junho de 2004, para disputar a Prefeitura de Curitiba foi lhe oferecida a opção da demissão, o que lhe permitiria receber a multa de 40% mais o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). "Na época fui informado que receberia cerca de R$ 40 mil da multa, mas não aceitei. Eu pedi para sair e não iria usar o serviço público para ganhar dinheiro. Para mim não é algo moral", disse. O deputado afirmou desconhecer se a mesma proposta foi feita à ministra. No "Diário Oficial" consta que a exoneração de Bueno foi "a pedido". Não há essa informação na da ministra.
OUTRO LADO
A ministra Gleisi Hoffmann afirmou à Folha, por meio da assessoria de imprensa, que "foi exonerada de Itaipu, conforme decreto publicado no Diário Oficial de 29/3/2006, e recebeu as verbas legais correspondentes". Ela não respondeu sobre o motivo da demissão. A Folha entrou em contato com a assessoria da ministra várias vezes por email e por telefone. Também não houve resposta sobre por que a ministra recebeu o valor da indenização se ela pediu para deixar a empresa para disputar a eleição, e se considerava correto o pagamento. A Itaipu Binacional informou à Folha que, "pelos regulamentos internos da Itaipu Binacional, informações sobre a situação funcional de empregados, ex-empregados, diretores, ex-diretores, conselheiros e ex-conselheiros são consideradas restritas". Segundo a empresa, essa informação só poderia ser liberada "mediante aprovação expressa da diretoria ou conselho de administração". A empresa é mantida com recursos do governo federal e do governo paraguaio.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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