Feira de Santana sedia Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional

Nos dias 07 e 08 de Julho acontece na Universidade Estadual de Feira de Santana a Conferência Territorial de Segurança Alimentar e Nutricional. A conferência irá reunir representantes da sociedade civil e do poder público dos territórios Portal do Sertão, Bacia do Jacuípe e Sisal com o objetivo de construir compromissos para efetivar o direito humano à alimentação adequada e saudável no estado da Bahia. O evento vai acontecer na Universidade Estadual de Feira de Santana, a partir das 9h. Durante o mês de junho foram realizadas as conferências municipais, que identificaram os avanços e os desafios para a efetivação do direito humano à alimentação saudável e em quantidade suficiente. De acordo com Kamilla Ferreira, coordenadora da Conferência Territorial, durante dois dias os participantes estarão discutindo e apresentando elementos para a construção do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, além de traçar um diagnóstico da segurança alimentar nos municípios, apresentando as dificuldades e experiências exitosas. Presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (Consea), Naidison Baptista destaca a importância da participação da sociedade na construção de políticas públicas. “Há conferências sobre os mais diversos temas em nosso país, são todos estratégicos que necessitam de uma participação intensa da sociedade civil na perspectiva de construir junto com o poder público a dimensão das políticas a serem implementadas em nosso país”, afirma Naidison. Ainda de acordo com o presidente do Consea Bahia, a realização de conferências municipais e territoriais antecedendo a estadual, que acontece de 08 a 10 de setembro, em Salvador, é estratégico para avaliar, constatar e aprofundar as manifestações de insegurança alimentar nas regiões da Bahia. “Queremos saber as populações mais atingidas pela insegurança alimentar, olhando de modo mais específico, se são mulheres, os quilombolas, os indígenas, as crianças, se são habitantes da área rural, da periferia. Na sequência, queremos discutir quais as causas desta insegurança”, disse. As informações são do Movimento de Organização Comunitária.