Aquela pequena comunidade de fazendeiros estava em dúvida sobre o que fazer. A seca arrastava-se há meses e parecia não ter fim. Sofriam os animais, a plantação, os homens. A chuva, tão necessária, não chegava.
Todos os dias, os habitantes do local olhavam o céu, à procura de nuvens que anunciassem a tão esperada visitante. Nada. Os dias passavam e o sol brilhava soberano, no céu azul. Quando o problema se tornou mais urgente, o pastor da localidade achou que era tempo de se envolver um tanto mais e programou uma reunião de oração para pedir chuva.
Marcada a data e a hora, o povo começou a chegar, a pouco e pouco. Em breve, o pastor também chegou. Foi passando lentamente de grupo em grupo, cumprimentando a cada um.
Todas as pessoas que ele encontrou estavam conversando, apreciando a oportunidade de rever os amigos. Quando, finalmente, o pastor se postou à frente da comunidade, o silêncio se fez. A reunião iria começar.
Neste exato momento, os olhos dele se dirigiram à primeira fila de bancos. Ali estava sentada uma garota de seus onze anos. O rosto brilhava de alegria, traduzindo a feliz expectativa.
Seus olhos pareciam antever as gotas de chuva que desceriam dos céus, escorrendo pela terra, encharcando-a.Ao seu lado, havia um lindo guarda-chuva vermelho, pronto para ser usado.
A beleza da cena comoveu o pastor que sorriu, ao se dar conta da fé daquela menina. Uma fé que o restante das pessoas não manifestava. Todos estavam ali porque ele os convidara a orar a fim de pedir chuva. Mas somente ela comparecera para presenciar a resposta de Deus.
A fé sincera é empolgante e contagiosa. Comunica-se aos demais. Encontra palavras e gestos persuasivos que falam à alma.
A fé promove a esperança no amparo de Deus. A fé dá o amor, que é o reconhecimento por todas as bênçãos. A fé sincera e verdadeira é sempre calma. Faculta a paciência que sabe esperar. Quem a possui, caminha com absoluta segurança no mundo.
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