“Os professores-militantes estão abrindo as cabeças dos alunos para pôr certas ideias e, depois, costurá-las de novo”. Com essa imagem o advogado Miguel Nagib, coordenador do movimento Escola Sem Partido, descreveu a doutrinação ideológica praticada atualmente nas salas de aula do Brasil. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, realizada em 2008, apresentada por ele, 80% do corpo docente brasileiro admite um discurso politicamente engajado. Em Salvador no último sábado (11), a convite do empresário Alexandre Aleluia Costa para participar de evento promovido pela Fundação Liberdade e Cidadania, Juventude Democratas e Mulher Democratas, Nagib expôs o problema e defendeu a principal proposta do movimento Escola Sem Partido: afixar cartazes com os deveres do professor nas salas de escolas públicas e privadas. O objetivo é proteger os estudantes com informação e assim evitar a instrumentalização ideológica e político-partidária. Na palestra aberta ao debate, o empresário Alexandre Aleluia destacou os prejuízos da instrumentalização ideológica ao ensino nacional. “A qualidade do nosso ensino só tem caído por causa desta distorção educacional. O projeto da Escola Sem Partido é uma solução real para um problema real”, disse. Já o deputado federal José Carlos Aleluia observou que, mais do que uma reação, o movimento é uma vacina para evitar que se reproduza no Brasil o que aconteceu na Europa nos anos 1930, quando o continente se dividiu entre duas correntes políticas totalitárias: o fascismo e o comunismo. A medida simples e objetiva da Escola Sem Partido, segundo Miguel Nagib, inibirá os professores que priorizam a militância política à transmissão de conhecimento e à pluralidade de ideias. O 1º artigo é bem claro: “O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias”. Os demais deveres versam sobre o impedimento de o professor favorecer ou prejudicar os alunos em razão de suas convicções sejam elas políticas, religiosas, ideológicas ou morais. A proibição de propaganda política na sala de aula e incitamento à participação em manifestações também está prevista, bem como o equilíbrio no tratamento de questões políticas, econômicas e culturais, além de o respeito que os professores devem ter com a educação dada pelos pais aos alunos. As informações são do Política Livre.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalÃstica. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veÃculos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalÃstica. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veÃculos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.