A candidata à presidência pelo PSTU, Vera Lúcia, defendeu nesta terça-feira (11) o não pagamento da dívida pública. A sabatina promovida pela rádio CBN e pelo portal G1 foi a primeira que a candidata do PSTU, com 1% das intenções de voto, participou. Esse foi um dos pontos mais polêmicos da sabatina: a candidata do PSTU defendeu que o governo deveria interromper completamente o pagamento da dívida. Questionada pelos jornalistas quanto ao prejuízo para pequenos investidores, como os brasileiros que possuem aplicações no Tesouro Direto, ela reafirmou o posicionamento. “O que nós estamos dizendo aqui é a quem nos vamos servir. Até hoje se serviu a banqueiro, a empresário e a latifundiário, nacional e internacional nesse país. A burguesia brasileira inclusive sempre se submeteu ser sócia menor do imperialismo porque ela lucra e lucra muito, e do mesmo tempo que ela é servil pra fora, ela é cruel pra dentro.” Vera Lúcia também criticou o modelo eleitoral. Ela alegou que os cidadãos podem votar, mas não podem revogar mandatos de candidatos que descumprem promessas eleitorais e compromissos com a população. Para a candidata, o modelo de funcionamento do Congresso deve estar sujeito à aprovação dos trabalhadores, organizados socialmente. Quando questionada se o modelo não seria uma ditadura do proletariado, a dirigente sindical afirmou que o que o Brasil vive hoje já não é uma democracia. “Nessa democracia que é tão reivindicada, quando nós nos levantamos pra lutar a gente apanha, a gente é criminalizada, a gente é presa, botam o Exército na rua bota, a polícia na rua. Aqui nesse país tem democracia pra quem é rico, pra quem tem dinheiro”. Vera Lúcia respondeu ainda a acusação da falta de representatividade do PSTU no Congresso Nacional, alegando que a sigla sempre está liderando movimentos populares como a greve geral promovida no país em 28 de abril do ano passado. A sindicalista defendeu ainda armar a população, mas em moldes diferentes do proposto por outros candidatos. Para ela, as armas devem ser parte da defesa pessoal da população com auxílio da polícia, e não para proteção de propriedade privada e contra movimentos como o MST. A candidata, que participa pela primeira vez da disputa presidencial, defendeu ainda revogar várias medidas tomadas pelo governo Temer, como a lei da terceirização para atividades-fim e a reforma Trabalhista.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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