Já se sabia que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) barganhava a salvação da própria pele com a possibilidade de abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff. O PSDB passava-lhe a mão na cabeça na esperança de ver o processo andar, o governo acenava com apoio para não andar. O tucanato abandonou o barco porque não podia garantir a 'entrega da mercadoria'. Ou seja, a impunidade de Cunha. O governo até tentou dar tal garantia e se estrepou. O PT, que já está com a moral na UTI, entendeu que apaniguar Cunha, contra o clamor nacional, seria letal. Chutou o balde e decidiu votar pelo prosseguimento do processo de cassação dele no Conselho de Ética.
Veja no que deu:
1 — Com a cara mais lisa Cunha disse que não teve motivação política e que atendeu 'o clamor das ruas' (o clamor das ruas pede no momento é a prisão dele).
2 — Aécio Neves esqueceu de tudo de que Cunha é acusado e disse que 'o presidente da Câmara tomou a decisão que lhe cabia'.
3 — E o PT entrou em rota de colisão com o governo. Lula já bradou: 'Eles (os deputados petistas) devem saber o que estão fazendo'.
É uma tristeza nacional. O jogo sujo ficou escancarado e nós pagamos o pato.
As informações são da coluna Tempo Presente, do A tarde.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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