Dilma diz que médicos precisam conhecer necessidades do país

A presidente Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira que os médicos brasileiros recém-formados precisam conhecer as reais necessidades do país. Ao explicar os incentivos anunciados pelo governo para melhorar a distribuição de profissionais de saúde, ela disse ainda que a meta é abrir 4,5 mil vagas, a mais, de medicina por ano no Brasil. No programa semanal “Café com a Presidenta”, Dilma lembrou que o médico recém-formado que optar por trabalhar em unidades do SUS (Sistema Único de Saúde) terá a dívida do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) reduzida. Segundo ela, 5 mil dos 24 mil alunos de medicina que acessaram o crédito estudantil já estão formados ou se formando. A ideia é distribuir esses profissionais em cerca de 2 mil municípios, onde a carência de médicos é maior.

Governadores querem mais verba para saúde

Os governadores de 12 estados do país, incluindo a Bahia, lançaram nesta semana uma carta em que pedem maior repasse de verbas da União para financiar a saúde. De onde vai sair o dinheiro, os líderes estaduais não quiseram discriminar – deixaram que o Congresso aponte as novas fontes de recurso para área. A própria presidente Dilma Rousseff já se manifestou neste sentido. Duas possibilidades entraram em discussão para solucionar o problema: ou criar um novo imposto, nos moldes da extinta CPMF, ou aumentar a taxação de produtos como cigarros e bebidas para custear a saúde. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em uma sinalização para os governadores de oposição, a nota enfatiza "os avanços obtidos pelo SUS ao longo das últimas duas décadas" – o que engloba governos anteriores ao do PT. Mais outros sete governadores já se comprometerem a aderir o movimento. (Folha)