Senado

Cristovam suspende debate sobre Escola Sem Partido após protestos

Representantes de professores e estudantes tumultuaram a sessão ao tentar impedir os defensores do projeto de falar.

O embate entre os defensores do Projeto de Lei do Senado (PLS) 193/2016, que cria o programa “Escola sem Partido”, e manifestantes contrários ao texto levou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) a suspender a audiência pública que ocorria nesta quinta-feira (1º) para instruir a proposta. Representantes de professores e estudantes tumultuaram a sessão ao tentar impedir os defensores do projeto de falar. Segundo a Agência Senado, eles chamaram Cristovam de golpista, por seu voto favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O grupo acabou conduzindo, nos corredores do Senado, um rápido protesto contra o presidente Michel Temer, confirmado no cargo após o impedimento de Dilma, aprovado pelos senadores na sessão de quarta-feira (31). "Hoje, se praticou a impossibilidade de o professor que estava com a palavra falar. Fiquei nove anos fora do Brasil, não é fácil ficar no exílio, porque não queria conviver num país que tinha golpista. Se aqueles meninos acham que aqui tem golpista, no caso eu, eu respeitosamente suspendo reunião, pois sou contra reunião dirigida por golpista, mesmo que seja eu", disse Cristovam, após a reunião. O PLS, apresentado pelo senador Magno Malta (PR-ES), pretende “prevenir o abuso na liberdade de ensinar do professor, em prejuízo da liberdade de crença e consciência do aluno”, segundo explicou o idealizador da proposta, professor Miguel Nagib, presidente da ONG Escola Sem Partido. Sindicalistas e professores consideram o PLS uma mordaça e um ataque à liberdade de ensino, como defendeu Toni Reis, do Fórum Nacional de Educação. Os estudantes ficaram decepcionados com o encerramento repentino dos debates, quando pretendiam exercer seu direito de se manifestar por uma “escola plural e com liberdade de expressão”. "Viemos para defender nossos direitos, para debater, acho que a atitude do senador de se retirar não foi correta, foi desrespeito com os estudantes que faltaram aula para vir aqui debater e defender seus direitos. Vamos estar aqui de novo, mobilizados, para mostrar por que somos contra a lei da mordaça", afirmou Tais Soares, da União dos Estudantes Secundaristas do Distrito Federal (UES-DF).

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.