Conselho de Ética aprova censura escrita contra deputado por ameaça Conselho de Ética aprova censura escrita contra deputado por ameaça Conselho de Ética aprova censura escrita contra deputado por ameaça Conselho de Ética aprova censura escrita contra deputado por ameaça

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (13), por 11 votos a 5, a aplicação de censura escrita ao deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Alvo da Representação 8/21, apresentada pelos partidos Rede, Psol e PSB, Silveira era acusado de ameaçar manifestantes “antifascistas”, em 2020, por meio de postagem em uma rede social.

A pena de censura escrita foi proposta pelo deputado Diego Garcia (Pode-PR), designado relator da matéria após a rejeição, por 10 votos a 9, do parecer proposto anteriormente pela deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), que previa a suspensão do mandato de Silveira por três meses.

Com a aprovação da censura, o processo se esgota e não será mais levado à votação no Plenário da Casa, diferentemente do que aconteceria se a recomendação fosse pela suspensão do mandato. A Mesa Diretora da Câmara deverá definir agora como será aplicada a pena: se lida no Plenário, por exemplo, ou apenas publicada no Diário da Câmara dos Deputados e transmitida ao deputado.

Durante os debates, Garcia chegou a se manifestar pela improcedência da representação, argumentado que o caso poderia abrir um precedente para que outros parlamentares possam vir a ser punidos por conta de suas opiniões.

“É comum que existam momentos mais acalorados, mas nós devemos ter o devido cuidado, porque hoje está o deputado Daniel Silveira sendo representado e amanhã estarão outros sendo representados aqui neste colegiado”, disse.

Após ser designado relator do parecer vencedor, Garcia optou por aproveitar a argumentação do voto em separado apresentado pelo deputado Márcio Labre (PSL-RJ), que também conclui pela improcedência da representação contra Silveira.

No entanto, a fim de garantir a maioria de votos necessária à aprovação do parecer, o novo relator preferiu recomendar a pena de censura escrita.

O parecer aprovado sustenta que a imagem da Câmara nunca foi arranhada pelos fatos narrados na representação contra Daniel Silveira. O argumento também foi defendido pelo advogado do deputado, Jean Cleber Garcia. Ao contrário, o parecer que acabou rejeitado considerava que Silveira, por meio de fala agressiva e com referências a atirar no peito de manifestantes “antifascistas”, afastou-se de deveres éticos inerentes ao mandato e da própria imunidade parlamentar.

O deputado Daniel Silveira, que continua preso, já foi condenado pelo Conselho de Ética da Câmara em outros dois processos. Nos dois casos casos a pena foi de suspensão do mandato e das prerrogativas de parlamentar: por seis meses, no caso do vídeo em que aparece incitando a violência contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e exaltando o Ato Institucional nº 5 (AI-5); e, por dois meses, no caso em que era acusado de gravar e divulgar, sem autorização, uma reunião reservada do PSL relacionada à escolha da liderança do partido na Câmara. (Com informações da Agência Câmara)

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.