A Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta sexta-feira (17), em audiência pública, discutiu a humanização da assistência obstétrica no município, atendendo ao ofício de autoria da Comissão de Educação, Saúde, Cultura e Desporto da Casa Legislativa. O evento foi conduzido pelo presidente da referida Comissão, vereador Ailton Araújo Rios – Mô (PSDB). “Será que o Tribunal de Contas do Município não poderia estar agindo de uma forma mais enérgica? Porque a gente sabe que a verba da saúde chega para a cidade”, questionou Ailton Mô. Na concepção do vereador, o Estado, em parceria com o Município, precisa oferecer com urgência uma condição melhor aos pacientes.  Na oportunidade, ele cobrou mais UTIs neonatais para os hospitais públicos e declarou que é preciso as ações não fiquem somente no campo das idéias

“É necessário investimentos e educação para a humanização da assistência obstétrica”, afirma coordenador de hospital
Gilberto Campos Ferreira, coordenador obstétrico do Hospital Mater Day falou sobre a  humanização da assistência obstétrica, chamando a atenção dos órgãos competentes para a necessidade de investimentos em municípios de cidades circunvizinhas, sobretudo para amenizar o problema da demanda de pacientes nas unidades de saúde de Feira de Santana. “Se você for observar a quantidade de pessoas atendidas no Hospital da Mulher e no Hospital Mater Day, talvez sejam 50% ou mais de pacientes de outros lugares, e não de Feira. E quando a população feirense procura o atendimento não há vaga. Esse é o grande problema”, afirmou.
No tocante a humanização da assistência obstétrica, o palestrante salientou que esta prática começa a partir da educação. “Quando a mulher tem escolaridade, quando ela tem condição de ver e estudar o que vai acontecer com o corpo dela durante o período da gravidez e do parto. Coisa que não está acontecendo nos pré-natais feitos em Feira de Santana. Quando a paciente não é orientada – não recebe uma aula sobre o que é o mecanismo do parto, sobre a fisiologia das mudanças que vão ocorrer em toda transformação física dela por causa das mudanças hormonais – fica perdida, tudo para ela é novo”, disse.

Profissional de Saúde afirma que, apesar dos avanços, hospitais públicos de Feira não têm condições de atender a região
“Fico aqui inquieta quando se fala de mulher. Fico inquieta quando se fala em humanização que deveria ser de praxe. Falar não, praticar a humanização. Seria um processo natural nas relações de pessoa a pessoa. Seria um processo natural quando o médico, o enfermeiro se propõe a trabalhar na área de saúde, que não é apenas uma profissão, é mais do que isso, é um compromisso com o ser humano”, afirmou Ana Souza Lima Moraes, enfermeira obstétrica do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), na audiência pública sobre humanização da assistência obstétrica em Feira de Santana, realizada na Câmara.
A representante do HGCA acrescentou: “os leitos ainda são poucos? – Sim. A nossa capacidade é menor do que a nossa necessidade? – É sim. Quero indagar a vocês. Como que Feira de Santana pode atender a macro região com três ou quatro maternidades? Como é que o Hospital Geral Clériston Andrade e o Hospital da Mulher, que são a única referência de alta complexidade podem atender a macro região quando o parto especialmente normal poderia ser competência do município vizinho?”, questionou.
 

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.