Política

Câmara discute redução do foro privilegiado para autoridades nesta quarta (31)

De acordo com a proposta que deve ser debatida nesta quarta, o foro especial ficaria restrito aos presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF.

Câmara discute redução do foro privilegiado para autoridades nesta quarta (31) Câmara discute redução do foro privilegiado para autoridades nesta quarta (31) Câmara discute redução do foro privilegiado para autoridades nesta quarta (31) Câmara discute redução do foro privilegiado para autoridades nesta quarta (31)

O foro por prerrogativa de função – popularmente chamado de foro privilegiado – é o direito que a autoridade tem de ser julgada pelas instâncias superiores, seja o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O especialista em Direito Penal Yuri Sahione explica que esse é um direito previsto em lei. "O foro por prerrogativa de função é uma garantia que o constituinte estabeleceu na nossa Constituição de 1988 contra influência indevida de ocupantes de cargos públicos com relação a juízes de instância inferior. Então, um governador pode ter influência sobre um juiz, assim como um senador, um deputado federal pode ter influência com relação a um juiz federal ou um juiz local, a ideia de você ser julgado por tribunais que tenham a mesma estatura hierárquica dentro da República, faz com que o julgador possa se colocar em uma posição de isenção.”

De acordo com a proposta que deve ser debatida nesta quarta, o foro especial ficaria restrito aos presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF. Com isso, os ministros de Estado, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, entre outras autoridades, deixariam de ter foro privilegiado. Um dos parlamentares que propôs o debate foi o deputado Efraim Filho (DEM-PB). Segundo ele, extinguir o foro privilegiado vai combater o sentimento de impunidade. “O fim do foro privilegiado é uma demanda da sociedade. O parlamento vai buscar fazer a sua parte. Estamos realizando mais uma audiência pública com técnicos, com juristas, com pessoas que podem contribuir com a conclusão do texto final. O Supremo Tribunal Federal já colocou limites, afastaram 95% das ações do Supremo. Então a nossa linha é não gerar retrocesso neste entendimento e fazer do fim do foro um sentimento de combate à impunidade.” Foram convidados para a audiência pública o advogado e Conselheiro da OAB/SP, Leandro Caldeira Nava; o diretor-executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino; o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Domingos Meirelles; e o advogado e professor associado de Direito Processual Penal da USP, Gustavo Henrique Badaró.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.