Brasil

'As armas não vão criar maior proteção social', afirma delegada de Polícia Civil

'O que nos deixa um pouco mais preocupados é que as pessoas que guardam armas em suas residências podem, inclusive, em um eventual assalto, por exemplo, ser vítima dessas armas', acrescentou.

‘As armas não vão criar maior proteção social’, afirma delegada de Polícia Civil ‘As armas não vão criar maior proteção social’, afirma delegada de Polícia Civil ‘As armas não vão criar maior proteção social’, afirma delegada de Polícia Civil ‘As armas não vão criar maior proteção social’, afirma delegada de Polícia Civil

No 15º dia de mandato, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que facilita a posse de armas. Em nome do povo brasileiro, o presidente afirmou que, se “o povo decidiu por comprar armas e munições”, não se poderia “negar o que o povo quis neste momento”. Desde que a possibilidade de flexibilização começou a ser aventada na sociedade, diversos segmentos da população se manifestaram sobre prós e contras. Em entrevista ao Bahia Notícias, a delegada de Polícia Civil Debora Pereira, especialista em Inteligência e Segurança Pública, explica que há diferença entre posse e porte de armas. “A posse tem restrição e é diferente do porte, onde o cidadão pode usar a arma em ambientes abertos como a rua, por exemplo. Dentro do que ele estabeleceu, a posse fica dentro da residência em ambiente fechado, diferente do que a lei de porte de armas fala”, afirma a delegada. Apesar de o decreto limitar as possibilidades de uso de armas, a especialista em Segurança Pública afirma que haverá um “incentivo” ao armamento e salienta uma preocupação. “O que nos deixa um pouco mais preocupados é que as pessoas que guardam armas em suas residências podem, inclusive, em um eventual assalto, por exemplo, ser vítima dessas armas. Há o risco dessas armas que são legalizadas acabarem indo pra um mercado criminoso, para uma utilização em atividades criminosas”, indica. Debora Pereira destaca que armas não trazem proteção ao cidadão e lembrou um caso envolvendo um delegado baiano, na região de Camaçari. Sobre a comparação da liberação da posse de armas com veículos, a delegada frisa que quem compra um carro, não o compra com a intenção de agredir alguém. “Você não dispara uma arma que não seja para lesionar ou para matar. O uso da arma de fogo tem um potencial focado na agressividade. As armas não vão criar maior proteção social”, reforça. Leia a entrevista completa no Bahia Notícias

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.