Os caminhos do ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) e seu ex-vice, Tadeu Filippelli (PMDB), hoje assessor especial do presidente Michel Temer, voltaram a se cruzar na manhã dessa terça-feira (23), quando foram presos pela Polícia Federal sob a suspeita de participação em um esquema de desvios de R$ 900 milhões na construção do Estádio Mané Garrincha. Esse, porém, não é o primeiro revés que a dupla sofre desde que a parceria institucional entre eles acabou. Os dois foram condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 2016, à perda dos direitos políticos por oito anos, sob acusação de improbidade administrativa. Em fevereiro, em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Filippelli escapou da punição. Mas Agnelo não. Em princípio, ele está proibido de se candidatar a qualquer cargo público, barrado pela Lei da Ficha Limpa. Desde que deixou o Palácio do Buriti, o ex-governador virou notícia pelas condenações na Justiça e também por ter virado vendedor virtual de uma grande rede de varejo, a Polishop, que vende mais de mil produtos, de cosméticos a eletrodomésticos e até cadeira de massagem. Até outubro do ano passado, ele tirava em torno de R$ 8 mil e dizia que a nova atividade era uma complementação de renda, exercida nas horas vagas. Médico e servidor da Secretaria de Saúde, o petista foi cedido em 2015 à Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde.

Condenações em série

Nos últimos dois anos, Agnelo acumula cinco condenações na Justiça. Em todos os casos, é condenado à suspensão dos direitos e a ressarcir os cofres públicos. Todas as decisões, porém, são objeto de recurso de seus advogados. Agnelo também é acusado pelo seu sucessor, Rodrigo Rollemberg (PSB), de ter deixado os cofres do Distrito Federal vazios. No início de seu mandato, Rollemberg chegou a parcelar o pagamento de salário do funcionalismo por falta de dinheiro. Leia mais no Congresso em Foco

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.