De escrever aquela carta de amor… de ligar para dizer eu te amo… de perdoar os erros imperdoáveis… de esquecer antigas mágoas… Ainda há tempo… de viver um novo amor… de rever velhos amigos… de contar estórias, rir das velhas piadas… de escrever aquele livro… Ainda há tempo… de reconhecer que foi você quem errou… de perdir perdão olhando nos olhos… de beijar com olhos fechados… Ainda há tempo… de parar o relógio e dormir sem remorso… de abraçar seu vizinho… tomar sorvete no banco da Praça… Ainda há tempo de pegar na mão no escuro do Cinema, trocar caricías escondidas… Sentir cheiro de chuva… regar as plantas do jardim… Ainda há tempo de orar e agradecer a Deus tudo que lhe é dado e você nem percebe… de usar seu chapéu lilás sem ligar que ficou demodê… de caminhar na avenida… de ceiar com a família, orar agradecendo o alimento… Ainda há tempo de aprender novas lições… Jogar fora todos os preconceitos… Esquecer suas feridas, viver uma nova história… Ainda há tempo… de beijar como se fosse a última vez… de amar um plebeu acreditando que seja seu Princípe, e fazê-lo o grande amor de sua vida… Ainda há tempo ( Cida Maxado)