A troca de acusações entre a defesa do ex-presidente Lula e o juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato na Justiça Federal, ganhou novo capítulo. Os advogados do ex-presidente reagiram aos argumentos apresentados pelo magistrado para se declarar insuspeito para julgar o petista. Em nota, os defensores de Lula disseram que Moro tornou “ainda mais evidente” sua “parcialidade” em relação ao ex-presidente na defesa que apresentou para julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. No processo, os advogados de Lula pedem que o paranaense deixe de julgar ações referentes ao ex-presidente por falta de isenção. “A defesa apresentada por Moro, todavia, apenas deixou ainda mais evidente a sua parcialidade em relação a Lula, pois a peça: (a) acusa; (b) nega, de forma inconsistente, as arbitrariedades praticadas; (c) faz indevidos juízos de valor; e, ainda, (d) distorce e ignora fatos relevantes”, diz o texto assinado pelos advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins. Segundo eles, Moro comete “inequívoco atentado” contra a Constituição e os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário que asseguram a figura de “um juiz imparcial e de um julgamento justo”. Na nota, os advogados contestam a peça apresentada por Moro. Alegam que ele omitiu informações, ao apresentar três das 12 acusações feitas contra o ex-presidente lançadas em documento ao Supremo Tribunal Federal (STF), e ao não informar que participou de lançamento de livro escrito pelo jornalista Vladmir Netto sobre a Lava Jato no qual Lula aparece, segundo eles, como personagem central. A dupla também questiona por que o magistrado não se manifestou a respeito de sua participação em evento promovido pelo empresário João Dória Jr., candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo. “Falta sinceridade na manifestação de Sergio Moro quando alega que não pode influir na linha editorial contraria a Lula dos veículos de comunicação, como se desconhecesse esse fato ao aceitar convites para atos que envolvem atores políticos e de propaganda opressiva”, escrevem. Segundo os advogados, Moro teve “inequívoca” intenção de criar “empecilhos jurídicos e políticos” a Lula. (Congresso em Foco)
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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