Política

22 anos depois, políticos constatam que a privatização da Coelba foi ruim

O que se diz: nas pequenas cidades e comunidades mais carentes e distantes, muitas sofrem com a falta de serviços básicos.

Quase 22 anos depois de privatizada (31 de julho de 1997) a Coelba virou um consenso entre políticos: a experiência não tem sido boa. O que se diz: nas pequenas cidades e comunidades mais carentes e distantes, muitas sofrem com a falta de serviços básicos. Numa reunião da Comissão Mista da Câmara dos Deputados que debate a MP do Marco Regulatório do Saneamento Básico, o deputado Otto Alencar Filho (PSD), ao condenar a privatização de água e esgoto para os pequenos, disparou: "Sou contra a privatização, principalmente nas pequenas comunidades. Na Bahia temos a experiência da privatização da Coelba e o resultado não é bom. A maior parte dos lucros a empresa não usa para investimentos. E os pequenos sofrem".

Governo também

Na Comissão de Infraestrutura da Assembleia ontem, bastante concorrida com a presença do deputado Marcus Cavalcanti (Infraestrutura), ao criticarem a Coelba o deputado Antonio Henrique atirou: "Estive em Camamu e lá o dono de uma fazenda de criação de camarão ganhou na Justiça o direito de fazer ligação clandestina". E o próprio secretário Marcus Cavalcanti carimbou: "É um grande desgaste. Nós próprios temos dificuldades de falar com eles, até eu, secretário. Um dia eles precisaram da gente. E eu perguntei: por acaso essa empresa tem presidente, tem diretor? Não parece". As informações são da coluna de Levi Vasconcelos, no bahia.ba. 

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